Viver com ansiedade é algo com que milhões de americanos têm que lidar todos os dias, como é o caso de Nikki Pennington, que aprendeu a fazê-lo ao longo dos anos. A jovem inteligente tentou terapia, exercícios e outras técnicas saudáveis para lidar com os seus problemas – mas, às vezes, nada funcionava melhor do que falar com a mãe.
No entanto, quando Nikki casou, o seu marido queria ser a pessoa em que se ela apoiava em tempos difíceis. Isso deixou Nikki nervosa, até que soube da carta que a mãe deixou para o o seu marido no dia do casamento…
Felizmente, o marido de Nikki aprendeu rapidamente a lidar com os seus ataques de pânico e ansiedade após a cerimónia. Ele estava lá para acalmar os seus medos e coloca-la de volta ao sono quando os pensamentos negativos se infiltraram. Ela assumiu que era devido à sua natureza amorosa – ela não fazia ideia que também tinha a ver com conselhos que a sua mãe lhe deu no dia do casamento.
Nikki partilhou como descobriu a verdade com a página Love What Matters:
“A ansiedade tem sido uma parte da minha vida desde que me lembro. Há tanto tempo que não me recordo de uma época da minha vida sem ela. Se você tem ansiedade, então você sabe exatamente como ajudar a acalmar a pessoa no meio do nevoeiro de ansiedade.
Essa pessoa, para mim, era a minha mãe.
Ela sabia exatamente o que dizer, como dizer e o momento certo para o fazer e ajudar a trazer-me de volta à realidade. As suas palavras e conforto eram sempre mais fortes que a minha ansiedade. Eu sempre presumi que ela ia sempre estar lá para ser a minha pessoa, mas tudo mudou…
Algumas semanas depois de o meu marido e eu nos casarmos, a minha ansiedade aumentou, eu disse: “preciso de ligar para minha mãe”.
Então, ele fez uma pausa e disse: “Que tal você falar comigo em vez disso? Apenas dá-me uma oportunidade”.
Eu dei-lhe a oportunidade de ajudar a aliviar a minha ansiedade, e era como se eu estivesse a falar com a minha mãe, era como se eu estivesse a falar com a minha pessoa.
As chamadas para a minha mãe quando a ansiedade estava em altas tornaram-se cada vez menos frequente. Ela nunca perguntou porquê, nem sequer uma vez.
No dia em que a minha mãe morreu, liguei para o meu marido e disse: “A minha pessoa foi-se. Aquela que me conhecia e me amava com todas as minhas falhas. A única, a única que podia acalmar os meus medos, ela foi-se”.
Então, ele começou a contar-me uma história sobre a minha mãe, que eu nunca soube antes, porque ela não queria que eu soubesse. Na verdade, no dia do nosso casamento a minha mãe deu um bilhete ao meu marido. Um bilhete que era apenas para os dois. Um bilhete com o título “Como ser a pessoa da Nikki”.
Tratava-se de um guia passo a passo sobre o que ela diria e faria por mim quando a minha ansiedade estivesse a assumir o controlo.
Etapa 1: apenas ouve;
Etapa 2: ouve um pouco mais;
Etapa 3: não tentes resolver o problema;
Etapa 4: diz-lhe que entendes;
Etapa 5: continua a ouvir até que ela resolva sozinha. Ela vai, ela fá-lo sempre. Ela ainda não sabe, mas ela sempre teve a força necessário dentro dela própria.
A minha mãe abdicou de ser a minha pessoa não porque queria, mas porque queria que o meu marido soubesse o que fazer quando ela já não estivesse aqui. Ela abdicou de ser a minha pessoa para poder ter a certeza de que eu teria sempre uma, independentemente de tudo.
Bem, mamã, tu vais sempre a minha pessoa.”
A mãe de Nikki sabia que ela conseguia lidar com as preocupações sozinha e só precisava da confiança para fazê-lo. Agora, o marido será a luz guia nos dias mais sombrios dela – a lembrança de que ela é mais forte do que pensa.
Ansiedade, depressão e outras doenças mentais não devem ser levadas de ânimo leve. Se você conhece alguém que possa ajudar, partilhe esses recursos vitais.
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