Esta é a história de Andrés, um menino que nasceu prematuramente com apenas 29 semanas e 1.307 gramas, e ficou internado na unidade de cuidados intensivos neonatais do hospital de Madrid durante 1 mês.
Apesar de o bebé e a sua mãe Cris terem recebido todos os cuidados no hospital, a morte precoce do seu pai teve um impacto muito negativo sobre a saúde mental da progenitora de apenas 24 anos.
“No hospital, disseram-me que o meu leite era ouro líquido para o meu bebé prematuro, e eu amamentava-o a cada 3 horas. Depois , dava-lhe leite artificial para bebés prematuros, para complementar a sua alimentação”, conta Cris.
Depois do mês de internamento, Andrés finalmente teve alta. “No dia em que o trouxe para casa, fiquei muito feliz. Não tive medo, porque precisava de estar com o meu filho”, diz Cris.
Por fim, os dois podiam estar juntos fora dos horários restritos do hospital. “Lembro-me que o nosso médico ficou animado quando se despediu de nós. Pegou no meu filho e disse: Andrés, és tão corajoso. Agora, vai para casa com a tua mãe e sê feliz. Vamos sempre lembrar-nos de ti”, acrescenta a mãe do pequeno.
Cris recorda aqueles tempos com um misto de emoção e tristeza, e sabe que ela e o seu filho foram autênticos guerreiros, que se apoiaram mutuamente.
“Está claro que o meu filho veio ao mundo para salvar a minha vida. Não sei o que teria sido de mim se ele não tivesse nascido naquele momento”, explica.
Hoje, Andrés tem 12 anos e é um jovem muito bonito, saudável e inteligentes. Cris deu-lhe dois irmãos e tornou-se consultora de amamentação, porque sabe como é importante o contacto pele a pele da amamentação, especialmente em bebés prematuros.
“Eles são mais fortes do que podemos imaginar”, disse Cris, para encorajar todas as famílias que estão a passar por situações semelhantes.
