À medida que envelhecemos, vamos vendo a nossa saúde física e mental cada vez mais fragilizada. Por essa mesma razão, muitos idosos sofrem de demência, tendo tendência para se esquecer das coisas e confundir a realidade com as suas recordações em jovens, ficando quase parados no tempo.
A pensar nisso, em Ohio foi construído um lar de idosos bastante diferente, ao qual se deu o nome de “The Lantern of Chagrin Valley”, um dos apenas três edifícios desenhados em específico para pacientes com demência e doença de Alzheimer a nível mundial.
O interior deste lar tem pequenas casas com varandas que dão para um campo de golfe, parecendo mesmo um lugar que não sofreu com a passagem do tempo, estagnando na década de 1940.
A pessoa que desenhou este projeto fez questão de prestar especial atenção a todos os detalhes, para conseguir a reprodução mais aproximada da época possível.
Devido às fibras óticas especiais que se encontram no teto, consegue-se recriar uma luz natural e um céu estrelado dentro do edifício.
O chão das instalações foi pintado de verde para passar por relva, e foram colocados efeitos sonoros que simulam o canto dos pássaros, por forma a dar ainda mais vida ao local.
Jean Makesh, o CEO do lar, afirma que “cada pequena coisa que se vê, desde a cor da parede ou a pintura, tem, na verdade, um benefício terapêutico”.
A ideia é adaptar o local aos pacientes, que ficam muito menos ansiosos, raivosos e depressivos quando se encontram num ambiente familiar.
Este lar oferece ainda aos seus utentes uma extensa variedade de aulas diárias para os manter ativos e ajudá-los a reter as suas competências básicas.
“Levei-os de volta para as memórias, criando uma cápsula do tempo que lhes permite abraçar tudo à sua volta”, explica Makesh, que pretende melhorar a qualidade de vida dos seus pacientes.

Com este ambiente controlado, acredita-se que é possível atrasar o avanço de demências a longo prazo.
Um ótimo exemplo que pode servir de inspiração na construção de novos lares!
