É estimado que, ao longo da vida, um indivíduo conheça em média 80 mil pessoas, o que inclui família, amigos, colegas de escola e de trabalho, e conhecidos. Porém, aquelas que nos marcam de verdade podem ser contadas praticamente pelos dedos de uma mão – tanto para o bem como para o mal.
A verdade é que existem pessoas que conseguem, com a sua personalidade, influenciar aquilo somos e o que nos tornamos de forma muito negativa. São indivíduos considerados “tóxicos” pela psicóloga norte-americana Lillian Glass, que identifica 7 tipos dentro dessa mesma categoria:
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O sociopata
Inicialmente, podem causar boa impressão, mas eventualmente mostram não ter escrúpulos no que toca a atingir os seus objetivos. Têm tendência para se preocupar pouco com os sentimentos e direitos dos outros e não ter problemas em mentir para ganhos pessoais. Frequente e obsessivamente, repetem a palavra “eu”, e não conseguem expressar bem as suas emoções.
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O invejoso
É uma pessoa infeliz, para quemcCada objetivo, sucesso e qualidade nos outros é razão de inveja. Apesar de as outras pessoas se esforçarem pelas suas conquistas, os indivíduos invejosos não conseguem ver isso, e focam-se apenas naquilo que eles próprios não têm, diminuindo os que os rodeiam, por vezes até mesmo com mentiras.
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O arrogante e presunçoso
São indivíduos pedantes que pensam ser donos de verdades absolutas sobre praticamente tudo. Para eles, as opiniões dos outros não importam, mesmo que até estejam certas. Vivem tão convencidos de que estão certos, que não admitem a mínima hipótese que não seja sempre assim. Têm tendência a diminuir os outros por se considerarem mais inteligentes, e gabam-se de tudo o que fazem, sendo que muitas vezes exageram sobre isso para parecerem ainda melhores aos olhos das outras pessoas.
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O fofoqueiro
A peculiaridade deste tipo de pessoas é a de criar rumores e calúnias de forma engenhosa, por forma a fazer desacreditar os outros. Se conseguirem a nossa confiança é conquistada, podem arrastar-nos para uma série de mentiras que nunca mais acaba. Mais tarde ou mais cedo, isso vai afetar-nos, por isso é melhor manter relacionamentos estritamente cordiais com este tipo de pessoas desde o início ou a partir do momento em que nos apercebemos de quem realmente são.
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O autoritário
Já todos nós tivemos ou sabemos de alguém cujo patrão, por exagero ou mesmo sem fundamento nenhum, censurava, humilhava ou tentava impor a sua vontade sem qualquer abertura ao diálogo. São pessoas ditadoras, com dificuldade em estabelecer relacionamentos duradouros, uma vez que têm grande necessidade de impor medo.
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O ‘humilhador’
Este tipo de pessoas é altamente prejudicial, porque maioria começa por se fazer passar por amigável e compreensiva, mas a verdade é que estão apenas a reunir informações sobre a outra pessoa e as suas falhas, para a deitar abaixo. Podem mesmo chegar a insultar outras pessoas explicitamente. O melhor mesmo é distância!
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O neurótico
Ao contrário dos tipos de pessoas referidos anteriormente, estas não atuam com maldade, desprezo ou egocentrismo. Porém, tendem a ser muito perfecionistas em tudo, envolvendo os outros. É difícil corresponder às expectativas de alguém assim, porque ninguém é perfeito. Tenha cuidado, porque embora não sejam necessariamente más pessoas, se as coisas não correram como queriam, podem mesmo atirar as culpas para si, fazendo-o sentir mal.
Na verdade, todos nós, à nossa maneira, podemos já ter alguma vez agido como as pessoas que acabámos de descrever. É normal pois somos humanos, temos defeitos, ilusões ou excessos que podem ser prejudiciais para nós e para os outros. O problema é quando essas mesmas características são levadas ao extremo e se tornam uma constante na nossa maneira de ser.
É importante refletir sobre as nossas atitudes, se estamos a ultrapassar os limites e o que podemos melhorar.
Se pensou em alguma das pessoas à sua volta a ler alguma das descrições dos vários tipos de pessoas tóxicas, mantenha-se alerta e tenha cuidado. Se vir que tentar chamá-las à razão calmamente não resulta, proteja-se e fique longe delas, para o bem da sua saúde mental, que é tão importante.
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