Phillip Blanks, ex-fuzileiro naval dos EUA e ex-jogador de futebol da Kalamazoo Central High School, não quer um reconhecimento especial por ajudar a salvar um menino de 3 anos de um incêndio num apartamento em Phoenix, Arizona.
Atualmente, Phillip trabalha como guarda-costas, e diz que proteger os outros é apenas parte do seu trabalho, fruto do treino como fuzileiro naval e oficial de segurança.
“Em última análise, este é o meu trabalho. Foi tudo rápido, foi como uma visão de um túnel enquanto eu corria. Eu não vi nada além do bebé”, lembra.
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Phillip, de 28 anos, apanhou o pequeno que caía da varanda de um apartamento em chamas no passado dia 3 de julho.
O menino e a irmã de 8 anos foram levados ao hospital com ferimentos, enquanto a mãe das crianças morreu no incêndio.
Desesperada, foi a própria mãe do pequeno que o atirou pela varanda, e Phillip foi gravado a salvar a vida dele.
O nativo de Kalamazoo serviu quatro anos no exército, depois de completar um ano no Kalamazoo Valley Community College. Antes da faculdade, jogou quatro anos como wide receiver e linebacker no Kalamazoo Central.
Ele mudou-se para o Arizona há cerca de um ano e atualmente trabalha na área da proteção executiva, como guarda-costas.
Phillip encontrava-se no apartamento de um amigo, com quem tinha programado fazer exercício físico naquela sexta-feira de manhã, quando ouviu pessoas a gritar do lado de fora e automaticamente entrou em ação.
“Nem peguei nos meus sapatos. Desci as escadas descalço e comecei a procurar quem precisava de ajuda. Enquanto corria, vi uma mulher a preparar-se para mandar o bebé pela varanda. A De repente, ele está a cair e eu dou por mim a apanhá-lo”, conta Phillip.
Um dos pés do menino ficou magoado, mas o mais importante é que a sua cabeça e órgãos vitais foram amparados e protegidos.
“A pele dele estava a derreter do próprio corpo e ele estava a sangrar”, recorda Phillip, que atualmente procura as crianças em hospitais da área para tentar oferecer qualquer ajuda que puder.
“Eu honestamente gostaria de estar envolvido na vida destas crianças, porque sei que eles tiveram uma experiência traumática e que as suas vidas mudaram para sempre”, explicou.
Phillip disse que não pretende atenção mediática e espera poder ajudar as crianças afetadas pelo incêndio.
“Nesta situação, se eu pudesse usar a plataforma para conseguir ajuda para estas crianças, seria ótimo. Eu não preciso de nenhuma ajuda nem reconhecimento por isso. Sinto que estava só a fazer o meu trabalho”, concluiu.
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