Consegue imaginar estar separado da sua família e ter de passar, por algumas das coisas mais terríveis que acontecem todos os dias nos países mais distantes?
Infelizmente, foi isso que aconteceu com Dyan. Ele e a sua família fugiram da cidade em que sempre viveram, para ir morar nos EUA, em busca de uma vida melhor.
A sua aldeia no Sudão foi devastada, e Dyan e a sua esposa Alik decidiram rumar a um campo de refugiados na África.
Segundo a The North Hill Organization, a tragédia ocorreu quando o casal foi separado, no meio do caos que ocorreu nos campos de refugiados.
Assim, Dyan ficou completamente separado de Alik e dos seus filhos, e para além disso, como resultado do tumulto, todos os documentos e evidências do seu casamento e da sua família foram destruídos.
Na altura, Alik estava grávida do seu terceiro filho e foi processada no campo de refugiados como mãe solteira de dois filhos. Sem registo de família, Dyan foi registado como solteiro.
Geralmente, os homens solteiros ficam no final da lista de pessoas que podem ser escolhidas para ir para os EUA e começar uma nova vida.
Enquanto isso, Alik e os seus filhos foram para Fort Worth, Texas, sem terem como saber se alguma vez veriam Dyan novamente.
Foi em Fort Worth que Alik conheceu Molly e Mary Claire, duas mães americanas voluntárias numa agência de refugiados chamada Catholic Charities.
Elas sentiram uma conexão imediata com Alik e os seus filhos, e até a acompanharam quando ela deu à luz.
Dyan ainda estava no campo de refugiados, sonhando em ver a família novamente. O seu filho mais novo tinha agora 3 anos e Dyan nunca o tinha conhecido.
Molly e Marie Claire lutaram muito para reunir a família, tendo mesmo chegado a conversando com políticos e advogados de imigração.
Finalmente, quatro anos depois de Dyan ter sido separado da sua família, conseguiu o tão esperado reencontro no aeroporto de Fort Worth, em Dallas. Dyan imediatamente caiu de joelhos ao ver a sua família, maravilhada de alegria.
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