Todos nós temos encontros casuais todos os dias, mas às vezes as pessoas aleatórias que encontramos podem acabar por nos afetar para sempre.
Nancy Abell é uma mãe que adora no estado rural de Washington e tem por hábito ficar a observar o esplendor da natureza no seu quintal. Ainda assim, Nancy gosta de fazer caminhadas no trilho perto de sua casa.
Mesmo para as suas caminhadas curtas, ela veste-se sempre para o clima e leva uma mochila cheia de mantimentos.
Foi numa dessas caminhadas que Nancy conheceu Katharina Groene, uma jovem que estava numa viagem muito mais longa. Mas ao contrário de Nancy, Katharina tinha iniciado a sua jornada na fronteira mexicana. A ideia para este percurso pedestre remonta à década de 1930, mas não foi oficialmente reconhecido pelo governo federal até 1968.
Katharina mora na Alemanha e fala bem inglês, mas tem um sotaque alemão revelador, e começou a caminhada por se encontrar numa fase bastante má. “Eu perdi a fé na humanidade”, disse ela mais tarde.
O Pacific Crest Trail tem mais de 4260 km de extensão, e Katharina já tinha percorrido 4000. No entanto, Nancy ficou preocupada, pois apesar de faltar relativamente pouco para a jovem completar a sua jornada, ia acabar nas montanhas perto da fronteira canadense e ela não tinha equipamento adequado para o tempo frio.
“Se fosses minha filha, eu não te deixaria fazer isto”, disse-lhe Nancy, mas Katharina descartou suas preocupações e seguiu o seu caminho. Porém, Nancy não podia deixar aquilo passar.
Nos sete dias seguintes, Nancy não conseguiu tirar a caminhante da cabeça. Ela verificou as previsões do tempo, e quando constatou que ia haver uma tempestade de inverno, ela entrou em ação e ligou para as urgências para relatar a sua emergência improvável.
Tecnicamente, Katharina não estava desaparecida, mas Nancy efetivamente convenceu-os que a caminhante estava em perido.
Nancy disse-lhes onde deveriam procurar e o departamento enviou um helicóptero. Não demoraram muito tempo localizar Katharina, em tantas dificuldades como Nancy antecipara.
A tripulação do helicóptero revelou que Nancy salvou a vida de Katharina, sem qualquer dúvida. “Vou pensar nela como uma heroína para o resto da minha vida”, disse o vice-ministro J. Adams.
Katharina concorda, mas acredita ainda que Nancy a salvou de outra maneira. A falta de fé que ela sentira pelo resto da humanidade era comprovadamente infundada!
Nancy convidou-a para ficar com ela até voltar para a Alemanha, e isso fê-la recuperar a fé “de forma grandiosa”.
Katharina acrescentou ainda que qualquer outra pessoa que precise de uma elevação pode “vir para a América”.
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