Tudo o que Garrett Coyne, um menino de sete anos, queria fazer, era ver o Pai Natal no centro comercial King of Prussia Mall, na Pensilvânia. Sendo um dos maiores centros comerciais da América, o estacionamento é muitas vezes um pesadelo, especialmente durante a quadra natalícia. No entanto, a mãe, Nancy, nem pensou nisso ao puxar rapidamente o carro para um compartimento de estacionamento para deficientes.
Alguém reparou no que a mãe de Garrett fez, e em como ela e Garrett se afastam sem sinais de coxear. Contrariamente ao que se esperaria em plena época de Natal, o estranho decidiu tomar medidas pelas suas próprias mãos, e de uma forma muito má intencionada!
Depois de Nancy e o filho visitarem o Pai Natal no centro comercial, eles voltaram para o carro para regressar a casa, mas a uma certa distância, ela reparou numas letras vermelhas marcadas na sua janela. No momento em que alcançou a porta dela, o seu coração afundou completamente.
Não importa onde vamos, vamos sempre deparar-nos com pessoas que pensam que é perfeitamente aceitável meter o nariz na vida privada dos outros. Às vezes, essas pessoas são rápidas a julgar, sem sequer nos conhecerem!
Infelizmente, este Grinch do estacionamento pensou saber o que estava a acontecer, e decidiu responder ao que acreditava ser um desrespeito descarado de Nancy para com pessoas com deficiência. A pessoa usou um batom vermelho para escrever um comentário repreendedor na janela do carro de Nancy, que dizia:
“Você não é deficiente.”
Bem, isso certamente é verdade para Nancy. Mas a sua família tinha o direito de ocupar legalmente espaços de estacionamento com deficiência, por razões que nem sempre são visivelmente aparentes. Talvez a pessoa que escreveu a nota prejudicial acredite que o “deficiência” só se aplique às pessoas que usam cadeiras de rodas.
Na verdade, o pequeno doce Garrett tem uma condição neurológica rara conhecida como doença de Batten. Os indivíduos com esta doença nascem saudáveis, mas, infelizmente, esta piora progressivamente ao longo do tempo, causando convulsões, cegueira e atrasos no desenvolvimento. Infelizmente, Garrett não foi poupado de nenhum desses sintomas.
Naturalmente, a mãe ficou zangada e triste depois de ler a mensagem feia deixada no seu carro.
“Não há cura. Não há tratamento. Estava a tentar fazer memórias boas para minha família, e isto aconteceu. Fez-me questionar realmente a sociedade, para ser honesta. Acho que as pessoas não entendem. Elas não se importam”, conta Nancy.
Nancy estava à espera de criar lembranças felizes com o seu adorado menino, mas agora tudo o que consegue imaginar são as repulsivas ações de um estranho muito presunçoso.
“Eu só quero que a pessoa perceba que o que fez foi errado, que aprenda com isso e não o faça novamente”, desabafa a mãe de Garrett.
Um porta-voz do centro comercial achou o sucedido bastante ofensivo e está a ajudar as autoridades locais com a investigação em curso.
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