Histórias

Menina de 9 anos encontra bebé abandonado no quintal: “é um milagre que ele ainda estivesse vivo!”

Recentemente, Elysia Laub, de 9 anos, estava a ir para a piscina com o irmão quando reparou que algo se contorcia do lado de fora da cerca da casa da sua família em Lowell, Indiana.

Elysia não tinha a certeza do que estava lá fora, mas correu para chamar a sua mãe. “Eu estava na varanda a conversar com a minha irmã quando a Elysia correu e disse: “mãe, acho que está algo no quintal” – um bebé ou um porquinho, porque era tão rosa”, conta Heidi Laub.

“Eu disse à minha irmã que tinha de ir ver o que se passava, e quando cheguei lá, deixei cair o telemóvel porque vi uns pequenos bracinhos e perninhas a mexer-se”, lembra.

Era uma menina recém-nascida que tinha sido abandonada, envolta numa toalha preta, com o cordão umbilical e a placenta ainda presos.

Heidi agarrou a bebé que chorava e correu para dentro, gritando para Elysia ligar para o 911. Depois, embrulhou a bebé num cobertor, e esta acabou por se acalmar.

“Dava para ver que ela estava alerta e a mexer-se, o que é sempre um bom sinal”, conta Heidi.

A bebé esteve deitada ao sol durante horas, a cerca de 100 metros da estrada. Após ser encontrada, foi levada para a Franciscan St. Anthony Health em Crown Point para observação foi liberada aos cuidados de um lar adotivo através dos Serviços de Proteção à Criança.

“A bebé foi encontrada numa área muito rural, e se aquela criança de 9 anos não tivesse reparado nela, poderia ter tido um final trágico”, disse o xerife local.

O departamento enviou o cordão umbilical e a placenta para análise forense para determinar a idade da criança. Oficiais, unidades K-9 e uma unidade de helicóptero vasculharam a área em busca da mãe e ainda estão ativamente à procura dela ou qualquer pessoa com conhecimento do caso.

“Gostaria de lembrar às pessoas que existem leis que permitem que as pessoas deixem um bebé sem fazer perguntas”, lembrou o xerife.

Enquanto isso, o departamento planeia homenagear Elysia num futuro próximo. Elysia disse que esperava ver a bebé, mas foi informada de que não poderia. No entanto, a menina estava feliz por ter ajudado.

“Quando a vi pela primeira vez, pensei: isto é real? Continuei a vê-la mexer-se, mas pensei que fosse uma boneca. De todos os pátios em que ela poderia ter acabado, a mãe biológica dela tinha de saber que a bebé estaria segura connosco”, disse Elysia.

Heidi atribuiu a descoberta à intervenção divina: “Se tivéssemos ido até lá uma ou duas horas depois, com o sol que estava, a bebé não teria sobrevivido. É um milagre que ela tenha sobrevivido, e eu rezo para que a mãe biológica receba a ajuda de que precisa, porque também deve estar a sofrer”.

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