Esta é a história de Renata Marino, uma mulher grávida que pediu a uma amiga arquiteta para fazer o quarto perfeito para a sua filha.
Infelizmente, a pequena morreu 10 dias após o seu nascimento, deixando Renata absolutamente devastada.
Passado meses, Renata ainda não era capaz de entrar no quarto da bebé. “Eu não conseguia nem entrar no quarto. Inicialmente, eu pensei em nem desmontar, pensei que ia engravidar de novo e ter outro filho. Mas o espaço começou a ser um grande vazio, como um fantasma, então decidi desmontar. Empacotei tudo e não mexi nos móveis, porque eram delicados e tinha medo de mexer e estragar”, conta.
Solidária para com a amiga, a arquiteta quis ajudar e contactou a loja de móveis para saber como se desmontavam os móveis e quanto cobravam por esse serviço.
“Ao contrário de qualquer outra loja deste mundo atual em que vivemos, eles deram-me duas lindas opções: mandavam um funcionário desmontar e embalar tudo, e quando eu quisesse, mandavam novamente uma pessoa para montar tudo, sem custos, ou iam buscar os móveis e devolviam todo o dinheiro”, conta Renata.
A mulher resolveu devolver os móveis, e a pessoa que a atendeu disse-lhe: “nós vendemos mais que móveis, vendemos sonhos. E se o seu não foi como você queria, não faz sentido ficar com esses móveis”.
Uma filosofia exemplar por parte da loja em questão, não acha?
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