No século XXI, as famílias são mais diversas do que nunca, mas esta história mostra que até mesmo uma família composta por um casal heterossexual e um filho (o considerado tradicional) pode ser diferente, e as pessoas não devem julgar os outros pelas suas decisões!
Casey Douglas cresceu numa casa típica. Filha de um pastor, foi ensinada a viver a vida como cristã. Ela queria casar com um bom marido e ter vários filhos.
Quando cresceu, encontrou o homem perfeito, chamado Peter Douglas. Eles casaram pouco depois, mas eles não começaram a tentar ter um bebé de imediato.
Ambos estavam inseguros sobre ser pais. Eles gostavam da ideia, mas também sabiam que era muito caro ter um filho. Eles também estavam na casa dos 20 anos, por isso não havia necessidade de pressa.
Os dois começaram a fazer trabalho voluntário como pastores de jovens, e passaram muito tempo com estudantes em áreas de baixo rendimento. Muitos dos jovens que estavam a ajudar tinham uma série de problemas, como pais negligentes e abusivos, entre outros.
Poucas pessoas queriam acolher estes adolescentes, mas Casey não era uma pessoa comum. Ela começou a falar em acolher um adolescente quando tinha apenas 24 anos, mesmo com o seu pai e outros membros da igreja a olhar para ela como se estivesse doida. Afinal, o casal queria acolher uma pessoa da mesma geração…
Todos lhes disseram para eles terem os seus próprios filhos primeiro, que qualquer adolescente que o casal assumisse teria muita bagagem. Disseram-lhes que perderiam muitos estágios de ser pai e mãe. Se eles apenas adotassem adolescentes, nunca teriam um bebé em casa.
Mas Casey e Peter não lhes deram ouvidos. Eles queriam um tipo de família diferente e não se importavam com o que os outros pensavam.
Eles chegaram mesmo a tomar medidas drásticas para garantir que não teriam filhos: o marido de Casey fez uma vasectomia.
Então, começaram a ter aulas com os Serviços de Proteção Infantil. O pai de Casey implorou que ela reconsiderasse, mas ela disse que não havia nada que pudesse mudar a sua mente. Eles iriam acolher e talvez adotar uma criança, e essa criança teria uma idade mínima de 13 anos.
Finalmente, depois de meses e meses de espera e comentários negativos, a licença de adoção de Casey foi aprovada.
Pouco depois, uma assistente social disse ao casal que tinha recebido uma chamada sobre um garoto de 16 anos que precisava de um lar adotivo imediatamente.
Instantaneamente, Casey disse: “traga-o para casa”. Até mesmo Peter ficou chocado com a rapidez com que a sua esposa tomou a decisão. Ele pediu-lhe para pensar sobre isso por um tempo, mas Casey não quis saber disso. Ela disse-lhe que era a coisa cristã a fazer, e ele concordou.
Logo depois de a assistente social sair, Casey e o seu marido começaram a chorar. Algumas horas depois, o menino de 16 anos chegou a casa deles. O seu nome era Randall.
O encontro inicial foi estranho. Todos sorriram e apertaram as mãos, mas Casey sentia uma ligação com ele que era indescritível.
Todas as roupas de Randall estavam-lhe muito pequenas, rasgadas ou manchadas. A mãe biológica de Randall abandonara-o quando ele era bebé. Ninguém sabia quem ela era. Pouco depois, o bebé foi levado por uma mulher, a quem Randall se refere como avó.
Infelizmente, ela ficou demasiado doente para cuidar dele quando ele tinha 11 anos, e Randall passou toda a sua adolescência de um lugar para o outro. Chegou mesmo a ser sem-abrigo, até que chamou de Serviços de Proteção Infantil, no mesmo dia em que Casey o recebeu.
No início, Randall não achava que a vida neste novo lar adotivo seria diferente. Ele esperava estar de volta à rua numa questão de dias. Mas Casey e Peter eram diferentes.
Eles demoraram e, lentamente, o menino começou a gostar de morar lá. Então, um dia, Randall chegou a casa e disse: “eu esperei a minha vida inteira para ser tratado como vocês me tratam”.
Muito em breve, o menino começou a chamar Casey de “mãe” e Peter de “pai”. Eles conseguiram custódia permanente de Randall, mas isso não lhes era suficiente. Quando o jovem completasse 18 anos, seria mais fácil para Casey e Peter adotá-lo.
Então, no 18º aniversário de Randall, o casal adotou-o. Graças à direção que Casey e o seu marido deram Randall, hoje ele tem ambição. Está a sair-se muito bem no ensino secundário e espera matricular-se na faculdade.
Entretanto, Casey e Peter continuaram a acolher. A sua família está a crescer cada vez mais. Casey, o seu marido, Randall e as outras crianças são certamente uma família não convencional, mas os laços deles tornaram-nos muito mais fortes.
PARTILHE!
