Loralie, de 9 anos, passou 1445 dias no sistema de adoção. Agora, ela encontrou um lar permanente com a sua professora do 2º ano, Zoe Henry, uma mãe solteira que não tinha planos de adotar até conhecer a menina.
“Ela entrou na minha aula e eu reparei nela, nas suas pequenas sardas, na sua pequena marca de nascença. Vou adotar esta menina. Ela é minha filha. No minuto em que coloquei os olhos nela”, conta Zoe.
Loralie foi colocada num orfanato pela primeira vez quando tinha 4 anos. Depois, voltou para a sua mãe biológica quando tinha 5 anos, antes de ser colocada no orfanato novamente aos 6 anos. Quando entrou na sala de aula de Zoe há 2 anos, a professora acreditava que ela seria adotada por uma família, mas isso não aconteceu. Henry perguntou à assistente social de Loralie se podia adotar Loralie, e a adoção foi aprovada.
“Dois dias depois, ela estava em nossa casa. Ela esteve em muitos lugares, teve muitos obstáculos até encontrar o seu caminho para nós. Mas estamos muito agradecidos por essa jornada, e isso tornou-a uma menina corajosa e forte e simplesmente incrível. Ela é provavelmente a pessoa mais compassiva que eu conheço. Ela quer ser mãe adotiva um dia”, conta Zoe.
A pandemia manteve Loralie no sistema por mais tempo do que o planeado, e Loralie disse que o seu tempo no orfanato e famílias de acolhimento temporárias foi assustador para ela.
“Eu não sabia o que esperar nas outras casas, o que me iriam dar para comer… Eu realmente não sabia o que fazer. Então pensava, o que devo fazer? Há alguma família para mim? Tinha mesmo muito medo, até que conheci a minha mãe. A minha professora”, conta a menina.
Ela disse que ficou “surpreendida e muito feliz” quando soube que Zoe a ia adotar. Quando chegou a hora de adotar oficialmente Loralie, Zoe sabia que pais biológicos podiam contestar, mas não o fizeram.
“Eu sei que a mãe dela realmente a ama. Sei que ela realmente queria ser uma parte melhor de sua vida. Mas como eu disse à Loralie, a mãe dela amava-a tanto que a deixou ser adotada por alguém que lhe podia dar tudo o que ela precisava”, explicou a professora. PARTILHE!
