Esta é a história de Wall-E, um cão que vivia na rua até ser resgatado pelo abrigo Maricopa County Animal Care and Control (MCACC), no Arizona, EUA, ainda bebé.
Entretanto, Wall-E foi adotado e tudo parecia bem finalmente, pois ele adorava a nova família. Infelizmente, os donos acabaram por devolvê-lo ao abrigo, juntamente com todos os seus pertences num saco do lixo.
“Ele foi devolvido porque eles não tinham tempo suficiente para ele”, disse Jordan Bader, da MCACC.
Naturalmente, o pobre cão ficou muito confuso e deprimido por ter sido abandonado. “Ele estava com muito medo no canil. Não parava de latir”, conta Jordan.
Quem o visse no minúsculo espaço que lhe fora designado, pois o abrigo estava lotado, via apenas um cão na defensiva, sem imaginar como na realidade conseguia ser tão feliz e descontraído.
Mas os funcionários do abrigo sabiam que por trás de todo aquele medo e desconfiança, estava um animal muito gentil.
“Devido à apatia que o Wall-E demonstrava através das grades, muitos possíveis adotantes passaram por ele e ignoraram-no, mas com os voluntários ele era muito meigo e brincalhão”, explica Jordan.
Wall-E passou 2 meses no abrigo, sem qualquer esperança de ser adotado, até que Jordan pensou em contar a história dele nas redes sociais.
“Cerca de 6 voluntários e eu administramos a página do Facebook que mostra os cães do abrigo aptos para adoção. Sabíamos que a fotografia do Wall-E ia emocionar muita gente e receberia muita atenção, mas não fazíamos ideia que ganharia tamanhas proporções. Tivemos logo muitas pessoas interessadas em dar-lhe um lar”, conta Jordan.
Quando Lynn Lee viu a fotografia de Wall-E, ficou tão emocionada que foi de imediato ao abrigo para o conhecer, levando o seu próprio cão.
Foi como magia quando os 3 estiveram juntos – deram-se tão bem que no dia a seguir à publicação da fotografia de Wall-E, este já estava a caminho da sua nova casa.
Junto da nova mãe, Wall-E mostra a sua personalidade adorável, e está mais feliz que nunca por ter encontrado um lar eterno, onde recebe todo o amor que merece.
