Um acontecimento bizarro teve lugar na Bulgária há algum tempo, quando um homem que morava em Lovech teve a sua casa hipotecada porque não podia mais pagar as parcelas da sua hipoteca.
Conscientes de que o terreno permaneceria deles, pois não estava coberto pela hipoteca, pelo que apenas a casa lhes seria retirada, o homem e a sua família juntaram o último dinheiro disponível para demoli-la e alugaram um camião para carregar os escombros até ao espaço em frente ao banco responsável pela penhora.
Após descarregar todos os escombros da sua casa demolida diante dos olhos incrédulos dos funcionários, como se nada tivesse acontecido, o homem entrou no escritório, dizendo que queria entregar pessoalmente e diretamente ao gerente as chaves da sua antiga “casa”.
A história fez rir muitos internautas, mas por trás dela esconde-se uma grande tragédia, daquelas que não se vivem apenas na Itália, mas em todo o mundo: o gerente do banco tinha fechado todas as portas àquela família uma semana antes, recusando-se a facilitar o que quer que fosse apesar das muitas lágrimas derramadas. No final, à sua maneira, a família respeitou os ditames do banco, demonstrando coragem e determinação.
É verdade que cometeram um crime, mas se todos tivéssemos tirado o exemplo da sua determinação (obviamente seguindo outros caminhos, de preferência legais), dificilmente teríamos permitido que as entidades financeiras reduzissem tanto as condições económicas dos cidadãos nos últimos 30 anos.
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