Esta é a história de Valéria Juárez, uma mulher residente na Argentina, foi agredida psicológica e fisicamente pelo ex-marido.
A primeira agressão, de cariz verbal, aconteceu quando Valéria estava grávida e o casal estava a fazer compras no supermercado.
Ao fim de alguns dias, começou a sofrer todo o tipo de agressões, e chegou mesmo a ser proibida pelo homem de sair da própria casa.
Eventualmente, Valéria conseguiu a ajuda da Corrente de Classe Combativa da Associação dos Trabalhadores do Estado, e deu início a um processo jurídico contra o marido.
Mesmo depois de Valéria pedir um exame de DNA para provar que a filha mais nova era dele, o agressor continuou a recusar-se a assumir a bebé.
“Sinceramente, o que as vítimas vivem é indescritível. Ficamos com a autoestima no chão, por isso é importante este tipo de portaria, que nos dá ferramentas e direitos, que nos empodera, porque muitos polícias ou juízes não dão atenção até morrermos”, desabafou Valéria.
No final, acabou por ser indemnizada por todos os abusos e ainda teve um convite para assumir o cargo público que pertencia ao ex-marido.
“Ainda tenho dificuldade em acreditar no que estou a viver. Ter um emprego e ele estar na prisão é um contexto inimaginável para mim, depois da provação que me fez viver e da qual pensei que nunca mais sairia”, concluiu Valéria.
Desejamos-lhe toda a felicidade e sucesso. A todas as vítimas de violência doméstica, a nossa força e apoio.
