Histórias

Aos 34 anos já é avó de uma criança: teve a primeira filha aos 16 anos

Casey Maree Seckold, uma avó glamorosa de 35 anos residente em Sydney, parece tão jovem que é constantemente confundida com a mãe do neto e a irmã da filha.

É avó de Ashton, um menino de 1 ano de idade, e mãe de Nakita e Annaliese, de 18 e 19 anos respetivamente.

“Quando estou nas lojas com o Ashton e a Nakita, as pessoas simplesmente presumem que sou eu a mãe dele e não ela. E também acham que a Nakita é minha irmã”, conta Casey.

Casey é 16 anos mais jovem que a idade média inicial dos avós australianos, segundo uma pesquisa nacional realizada pela organização sem fins lucrativos AARP.

No Reino Unido, a idade média para se tornar avô é aos 63 anos, de acordo com o National Statistics Office.

“Eu também fui mãe jovem. Tinha 16 anos quando tive a minha primeira filha Annaliese. Portanto, sei bem o que é ser uma jovem mãe e quais são os desafios. Enquanto eu criei as minhas filhas com o pai delas, a Nakita faz isso sozinha, o que é difícil”, acrescentou Casey.

Na verdade, é comum na sua família ter filhos cedo. A sua própria mãe, Cathy Spence, tem apenas 57 anos e tornou-se mãe aos 21. Agora, Cathy é bisavó e adora estar com Ashton.

Mas Casey, que abriu uma empresa de glamping chamada Starbrite Events depois de perder o seu emprego como gerente de operações de eventos de poker durante a pandemia, não tem nenhuma memória real de ter uma avó.

“A mãe do meu pai morreu quando eu era bebé, e a mãe da minha mãe morreu quando eu tinha 5 anos”, explicou Casey.

Apesar de não ter uma figura de avó na sua vida, isso não a impediu de dar o seu melhor com o seu próprio neto.

Segundo Nakita, Casey é uma avó excelente. Ela reside perto do bairro de Orban Park da cidade e visita-a constantemente.

“É ótimo ter energia para acompanhar os filhos. As amigas das minhas duas filhas procuravam-me sempre para pedir conselhos porque eu era uma mãe mais jovem e muito próxima das minhas filhas. A desvantagem de ser mãe jovem é que o relacionamento com os filhos pode ser mais parecido com o de irmãos, o que torna as coisas mais difíceis quando se quer impor autoridade. Para além disso, também é muito limitante ter filhos quando ainda se é muito jovem. Tem-se mais responsabilidades que os nossos amigos e já não se pode simplesmente ir viajar sem planear muito”, conta Casey.

Apesar da desvantagem de ter tido compromissos familiares tão cedo, Casey não mudaria nada se tivesse essa oportunidade.

“Quando as pessoas me perguntam se faria algo diferente, digo que não. Eu escolheria ser mãe e avó jovem novamente. Sempre achei que a família vem em primeiro lugar e que o mais importante no mundo é passar muito tempo com quem se ama. A pandemia mostrou-nos tudo isso. E claro, é muito lisonjeiro passar por irmã da minha filha e mãe do meu neto”, acrescentou Casey.

Nakita concorda com a mãe e acha incrível que o filho tenha uma avó tão jovem. “É ótimo ter uma mãe que entende e sabe o que eu passei. Ela cuida muito bem do neto e está sempre disponível para ajudar quando eu preciso dela. E o facto de sermos confundidas com irmãs só me faz rir”, disse.

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