Emocionante

Enfermeiro adotou 10 crianças para que não se separassem dos seus irmãos

Esta é a história de Uanderson Barreto, enfermeiro de 38 anos e pai solteiro residente em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, que até hoje adotou 10 crianças.

Tudo começou quando foi a um abrigo e conheceu John, de 10 anos, e decidiu adotá-lo. Quando soube que este tinha um irmão chamado Daniel, com dificuldades de raciocínio e compreensão, sentiu que devia adotá-lo também e assim o fez.

Posteriormente, Uanderson conheceu os outros irmãos de John e Daniel, e não conseguindo lidar com a ideia de os separar, acabou por adotá-los a todos.

“Depois de uns meses, recebi uma chamada de um outro abrigo a dizer que um dos irmãos dos meninos ia fazer anos, o Alexander, e queriam saber se eu podia ir até lá para eles se encontrarem. Fiquei muito sensibilizado por ele estar lá sozinho. Então, também dei entrada ao processo de adoção dele e trouxe-o para casa”, conta.

Os jovens estavam a viver em abrigos porque os pais biológicos não tinham condições para os criar, tanto a nível financeiro como psicológico.

A seguir, foi a vez de Pedro ser acolhido. Inicialmente, ia apenas passar o Natal a casa de Uanderson, mas acabou por ficar.

“No Natal seguinte fui ao abrigo e trouxe o Pedro para ficar na minha casa. Ele gostou e ficou. O Leonardo ainda ficou no abrigo. Quando a adoção do Pedro foi formalizada, fui buscar o Leonardo. Hoje, formamos a família mais feliz do mundo”, diz o pai solteiro, muito orgulhoso.

Daniel, o jovem com necessidades especiais, estuda numa escola estadual que lhe dá os tratamentos necessários e apropriados, enquanto os restantes jovens estudam em escolas privadas.

Uanderson diz que sempre soube que ia adotar crianças, preferencialmente rapazes mais velhos, pois infelizmente são os que têm menos hipóteses de ser acolhidos.

Entretanto, Uanderson acabou por adotar também Jocilan e Marcos, que conheceu no seu trabalho de serviço público. Por fim, adotou ainda os três irmãos de Marcos (17 anos): Victoria, Wesley e Luciara (18 anos).

Se não fosse o enfermeiro, é muito provável que os 10 jovens tivessem ficado entregues a si próprios para sempre.

Todos os filhos adotivos de Uanderson são-lhe extremamente gratos, fazem questão de o ajudar nas tarefas domésticas e têm muito bom coração.

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