Emocionante

Médico é vítima de racismo por paciente que preferia morrer a ser tocado por negros. Mesmo assim, ele vai lá e salva-lhe a vida

Infelizmente, algumas pessoas desvalorizam todo o esforço de outras, que estudaram arduamente durante anos e se dedicam ao máximo ao seu trabalho, apenas por causa da sua cor de pele.

Esta situação aconteceu a Danilo Silva, médico de 29 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), do Rio de Janeiro, no Brasil.

No início de Novembro, durante um dos seus turnos, Danilo teve de substituir um médico que se ausentou, e ao entrar na sala do paciente que lhe foi atribuído, foi alvo de racismo.

“Eu não quero ser atendido por si porque você é crioulo”, disse o paciente, que estava a sofrer de uma crise de hipertensão.

“Eu quero ser atendido pelo meu médico, e não quero que um preto como você me toque”, continuou o paciente.

Apesar dos insultos, Danilo manteve a calma e continuou o atendimento, pois entendeu que era esse o seu dever.

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“Senhor, desculpe mas não está em condições de escolher a cor do médico. Quem está aqui contratado pelo Estado sou eu e quem o vai atender sou eu”, respondeu Danilo.

“Na hora não me passou pela cabeça chamar a polícia, mas depois do turno refleti e decidi apresentar queixa”, conta o médico.

Depois de atender o paciente, Danilo deixou a queixa no registo de atendimento, que podes ver na imagem abaixo.

“Nunca me tinha acontecido nada assim. Primeiro fiquei em choque e sem reação, mas depois senti muita revolta. Sou filho de uma nordestina e de um vendedor de sacos do Pará. Vim de Belém fazer a faculdade no Rio, fiz residência médica e estou a fazer mestrado. Dou sangue pelo SUS porque acredito. Revolta-me também porque as pessoas à minha volta dizem que não é nada. Quem não é negro não sabe como é, e isso dói”, relata o médico, visivelmente emocionado.

É muito triste ver como o racismo ainda está bem assente na sociedade, e como alguém pode achar que tem o direito de julgar o outro apenas pela sua cor.

Já é tempo de mudar estes preconceitos sem fundamento e aceitar que, no fundo, somos todos iguais.

Se concordas connosco e admiras a atitude que o médico teve ao atender o paciente depois de ser insultado, PARTILHA!

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