Infelizmente, estabelecer limites nunca é uma coisa fácil de fazer entre entes queridos, e é por isso que normalmente é difícil ter essas conversas importantes com as pessoas de quem você gosta.
Este é exatamente o problema que uma mulher está a ter com a sua sogra, uma fumadora de longa data que ela teme que traga consigo o fumo dos cigarros e prejudique o bebé. Insegura, a futura mãe pediu conselhos sobre como dizer à sogra que ela não pode fumar e depois cuidar do bebé, mas nem todos concordaram que seja um pedido razoável.
“Não estou preocupada por ela fumar à frente do meu filho, mas depois de pesquisar sobre fumadores passivos, estou muito preocupada com a ideia de ela segurar no bebé depois de fumar”, explicou.
O fumo passivo é a nicotina residual e os produtos químicos deixados nas superfícies internas da fumaça do tabaco.
“As pessoas são expostas a esses produtos químicos tocando em superfícies contaminadas ou respirando o gás dessas superfícies. Acredita-se que esse resíduo reaja com poluentes internos comuns para criar uma mistura tóxica, incluindo compostos que causam cancro, representando um perigo potencial para a saúde de não fumadores – especialmente crianças”, disse um especialista.
Para combater o fumo passivo, esta mãe decidiu pedir à sogra, que descreve como uma “fumadora inveterada”, para tomar banho e trocar de roupa sempre que queira tocar no bebé depois de fumar. O marido apoia-a, mas eles não sabem como abordar o assunto sem incomodar a senhora.
“Não queremos que a minha sogra se sinta condenada ao ostracismo e não queremos magoá-la, mas, obviamente, temos medo. Como podemos ser recetivos e deixá-la saber que estamos felizes por tê-la por perto e ainda estabelecermos estes limites? Além disso, por quanto tempo devemos permanecer tão rígidos sobre o assunto? Como devemos lidar com isso quando visitarmos os meus sogros?”, questionou a mãe.
As pessoas acharam que ela tinha exagerado um pouco com o seu medo do fumo passivo. “Insistir num banho completo e uma troca completa de roupas parece-me extremo, obsessivo e, em última análise, talvez punitivo – um comentário passivo-agressivo sobre uma prática que a nora desaprova”, escreveu uma pessoa.
Outra pessoa concordou que isso só criaria uma barreira entre a avó e o resto da família. “Sou totalmente contra fumar, mas acho um pouco extremo solicitar trocas de roupa e banho de alguém que será um visitante raro. Se o seu objetivo é que a sua sogra nunca mais veja o seu filho ou neto, vá em frente com isso”, escreveu.
Já outro utilizador sugeriu à mulher para ela pedir conselhos ao médico. “Não tenho a certeza de qual é o seu plano exato, roupas limpas e banho após cada cigarro? A sua sogra vai certamente sentir-se envergonhada e infeliz, e será um começo triste para o relacionamento deles. Pergunte um pediatra para avaliar qual é o risco e como mitigá-lo”, comentou.
Mas o colunista de conselhos Carvell Wallace aconselhou a mulher a tomar uma posição, argumentando que se ela sentia tão fortemente sobre o fumo passivo da sogra, precisava estabelecer limites estatísticos.
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