Inspiração

Artista que quer fazer as pessoas felizes deixa os seus quadros nos sítios que o inspiram

Em tempos de angústia, muitos recorrem à arte em busca de conforto. Música, filmes, livros, pinturas – são apenas algumas das formas de arte que nos inspiram quando mais precisamos.

Enquanto artista, Jake Garcia entende a magia que a arte pode trazer à vida, e durante estes tempos difíceis, encontrou um meio de fazer as pessoas sorrir de uma maneira única.

Para tornar os dias das pessoas mais felizes, Jake deixa as suas pinturas a óleo nas ruas para os amantes da arte apreciarem e levarem para casa sem nenhum custo.

Este artista, residente em Dorchester, também é estudante de enfermagem e frequenta a Faculdade de Farmácia e Serviços de Saúde de Massachusetts. Surpreendentemente, só começou a pintar como hobby nos últimos 5 meses, pintando nas horas vagas.

Até agora, Jake deixou as suas belas obras um pouco por todo o lado em South Boston. Ele costuma dizer às pessoas onde encontrar a sua arte no Instagram e no Twitter, permitindo que os seus seguidores se possam deslocar rapidamente para a conseguir apanhar.

Quando Jake vê uma paisagem ou local que gosta, monta um cavalete e pinta-a, deixando-a no fim em algum lugar nas proximidades.

O jovem adora pintar ao ar livre, e a ideia de deixar a sua arte para quem passasse surgiu quando percebeu quão complicado é levar pinturas molhadas para casa, o que o levou a encontrar uma forma de contornar o problema.

“Achei que seria muito bom se alguém estivesse a andar na rua, visse uma paisagem que adora, olhasse para baixo e visse uma pintura a óleo da mesma. Qualquer pessoa pode comprar arte, mas ninguém costuma estar no lugar certo à hora certa, a olhar para a vista certa e encontrar uma pintura do cenário. Deve ser um momento mágico”, explicou Jake.

“A minha esperança é poder fazer alguém ganhar o dia sem dizer uma palavra. Estou sempre curioso para saber quem vai ficar com as pinturas. Essa é metade da diversão de toda esta experiência porque, sem alguém para desfrutar dela, a arte valerá realmente alguma coisa?”, questionou.

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