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“Eu não sou mãe, mas sou tia” – o texto que está a emocionar milhares de pessoas por todo o mundo

Muito se ouve dizer que não existe amor como amor de mãe, mas será que uma tia também pode dar esse amor, ou algo do mesmo nível ao seu sobrinho? Ana da Mata escreveu um texto a descrever como é ser tia e o significado que o seu sobrinho tem na sua vida. Nós adorámos o texto e decidimos partilhar contigo:

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“Eu não sou mãe, mas eu sou tia

Quando recebemos a notícia que a nossa melhor amiga ou irmã está grávida, a nossa primeira reação é dizer “ah, mentira”, “para de brincar”, “é a sério?”.

Em seguida rimos, sorrimos, choramos e desejamos os parabéns. É uma felicidade sem tamanho, sem proporção, sem medida.

Postamos uma fotografia no Facebook com a mão na barriga tamanho melancia, ajudamos nos preparativos do chá de bebé, aguardamos o grande dia.

E quando o grande dia chega, estamos mais nervosas e ansiosas que a própria mãe. Afinal, ela já se está a preparar há nove meses.

Nós, tias, não sabemos o que fazer ou dizer, se não ficar na sala de espera e aguardar o momento de conhecer o anjinho que chegou à Terra.

Dizem que amor de mãe é o maior amor que existe, que é incomparável e inexplicável. Bem, existe várias formas de amar.

Não existe quem ama de mais, ou de menos. Amor de tia é puro como o de uma avó, cuidadoso como de uma mãe e protetor como de um pai.

Uma tia cria laço de amizade com o sobrinho, quer estar presente em cada novidade, torna-se confidente de vida. Não sei como definir o amor de tia, é indescritível.

É sorrir por tudo e chorar por nada e desejar que tenha uma vida marcada no caminho da luz, que seja uma pessoa boa e faça sempre o bem, o resto é consequência que a vida se encarrega de colocar no caminho.

Que saiba aproveitar as oportunidades, aprenda que não se morre de amor, que todo o erro é uma aprendizagem, mas que é burrice repetir os mesmos erros e que não veja a sua mãe como uma velha chata por não deixar sair à noite.

Que saiba ser humilde, simples e cultivar as suas amizades.

De início, tentamos ser tias presentes. Com direito a passeio, a banho, a dar biberon, meter a dormir, só não trocar a fralda – isso deixamos com as mães.

Mas a rotina vem como uma “chapada na cara” de realidade e te lembra dos compromissos, das reuniões, do trabalho e etc. Quanto mais a distância, mais a saudade.

Sorte das tias que estão presentes nos primeiros passos sem que veja só por um vídeo, presente na primeira queda do dente de leite e o seu primeiro dia no infantário.

Mas bem, se uma coisa que tia aprende é que distância não significa nada, que ser tia é muito mais que só presentes de aniversário e que não existe empecilho que nos faça ficar ausentes quando precisarem de nós, tias galinhas e babadas.

Ei, sobrinho(a), não oiças a tua mãe quando ela disser “não vais com a tua tia maluca”. Ela não entende a minha forma de comunicar contigo, nem sequer as caretas.

Eu não faço a menor ideia de como é ser mãe, de ser inteiramente responsável por uma vida, nem de como é passar a noite em claro a cuidar de você e qualquer outra coisa que só mães fazem.

O tempo não passa, voa. E caso eu não esteja perto de você, saiba que eu estou presente.

Cá entre nós, segredo, a sua mãe tem razão: Eu sou doida… Doida por você!”

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