Esta é a história de um professor de economia de uma faculdade americana que nunca tinha reprovado nenhum aluno, e certo dia reprovou uma turma inteira.
A turma em causa defendia o socialismo como forma de governo, isto é, um sistema em que não existe riqueza, e como tal não haveria pessoas ricas nem pobres, e seriam todos iguais.
Assim, o professor decidiu que deviam fazer uma experiência socialista, utilizando as notas dos testes em vez de dinheiro: todas as notas iriam ser atribuídas de acordo com a média da turma, para ir de encontro ao que a mesma dizia achar justo.
Desta forma, o suposto era ninguém ser reprovado nem ninguém ter uma grande nota, e assim aconteceu. Então, os mais estudiosos ficaram bastante frustrados por ter uma nota mediana, enquanto os que não se esforçaram muito ficaram contentes.
Para o segundo teste, os mais preguiçosos ainda estudaram menos, pois achavam que iam ter boas notas de qualquer maneira, mas os estudiosos também se esforçaram menos.
O resultado foi uma negativa geral, para desagrado de todos, o que provocou confusões entre os alunos.
Todos queriam arranjar culpados para aquela situação, e ninguém queria estudar para ajudar o resto da turma, e assim todos tiveram de repetir a cadeira.
“A experiência socialista falhou porque quando a recompensa é grande, o esforço pelo sucesso individual é grande, mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não trabalharam por elas, isto vai fazer com que ninguém tente fazer o seu melhor novamente”, explica o professor de economia.
Aqui ficam alguns dos princípios a reter:
- Não se pode levar o mais pobre à prosperidade apenas retirando a prosperidade do mais rico;
- Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, existe alguém que trabalha sem receber;
- O governo não pode dar nada a alguém sem retirar a outra pessoa;
- Não é possível multiplicar a riqueza quando se tenta dividi-la;
- Quando metade da população percebe que não precisa de trabalhar porque a outra metade a vai sustenta, e esta última percebe que não vale a pena trabalhar para sustentar a primeira, é o fim de uma nação.
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