O caso real que te trazemos hoje tem como protagonista Marta Simões, uma professora de 49 anos, a quem foram diagnosticados 3 cancros e que é obrigada a dar aulas todos os dias por ter sido considerada apta pela junta médica.
Esta mulher tem cancro da mama, da vesícula e suprarrenal, e tem também uma filha de 12 anos que está a criar sozinha, não tendo por isso alternativa a não ser trabalhar, apesar de estar muito doente.
Marta, que já sofre há 3 anos com esta situação e que continua a ser tratada com radioterapia no Instituto de Oncologia do Porto, foi convocada para uma junta médica pela Caixa Geral de Aposentações pois já tinha ultrapassado o prazo máximo de baixa.
Por não ter sido considerada “absoluta e permanentemente incapaz para o exercício das suas funções”, viu-se obrigada a apresentar-se ao serviço mesmo na condição em que se encontra.
Deixar de trabalhar está fora de questão não só pelas contas fixas como por ser responsável por uma menor, dado que o tempo de descontos que possui lhe daria uma pensão muito baixa que não cobriria as despesas.
Numa entrevista, Marta não contém as lágrimas e desabafa: “sinto-me de rasos, só quem passa por isto sabe como é violento”.
A professora de ciências tem tentado tudo o que está ao seu alcance para fazer justiça e afirma que faz todos os esforços mas não se sente com condições mínimas, tanto psicológicas como físicas, pois a radioterapia é arrasadora para o organismo e as deslocações diárias são exaustivas.
Este caso tem deixado muitas pessoas incrédulas, pois não se concebe que alguém tão doente seja obrigado a fazer tamanho esforço para se sustentar a si e à família. Era suposto ser o próprio estado a ajudar a pessoa nesta situação!
Vê o vídeo para saberes mais sobre o caso e PARTILHA, pois é preciso divulgar esta história para poder mudar esta realidade!