Numa tarde como tantas outras, Mindi estava em casa com a sua bebé de cinco semanas, Rachel, a filha Amanda e o seu cão, Papillon, de dois anos.
Depois de deixar Rachel no berço, Mindi foi tomar um banho rápido para poder repousar de seguida. De repente, começa a ouvir Papillon a latir sem parar.
Inicialmente não ligou porque já era algo habitual, mas quando o cão entrou na casa de banho e se dirigiu a Mindi, ela percebeu que algo estava errado.
Então, decidiu seguir Papillon, que a levou até ao quarto da bebé e empoleirou-se no berço.
Desesperada, Mindi pegou em Rachel ao colo e assustou-se ao reparar numa mancha azul na sua boca e no facto de esta não estar a respirar!
Mindi chamou Amanda e pediu-lhe que chamasse as emergências enquanto ela tentava tudo ao seu alcance para reanimar a filha.
Sendo médica, experimentou tapar a boca e nariz da menina e soprar para ver se o ar voltava aos pulmões. Ao início não aconteceu nada, mas Mindi repetiu várias vezes o procedimento e até deu um beliscão bem forte na filha, que começou a chorar.
No hospital, a médica explicou o que tinha acontecido: “como os músculos entre o esófago e o estômago estavam fracos, a comida que ela ingeriu, aproximadamente uma hora antes, acabou por ir para o esófago e causou um espasmo nas vias respiratórias, deixando-a sem ar”.
Graças a Papillon, um cão com grande intuição e sentido de proteção, a criança sobreviveu. Hoje em dia são inseparáveis!
