Hoje, deixamos-lhe um texto sobre a vida, da autoria de Rania Naim, que vale bem a pena ler e refletir:
“Talvez não seja suposto a vida correr tal como planeámos.
Eu sei que às vezes as coisas parecem não fazer sentido.
Eu sei que as pessoas às vezes se despedem ainda mal disseram olá.
Eu sei que já ficou desiludido com pessoas que achava que nunca o dececionariam.
Eu sei que se pergunta porque é que coisas más acontecem a pessoas boas, porque é que ficamos arrasados por causa de alguém que só queríamos amar, porque sentimos que a nossa bondade está a prender-nos enquanto os maldosos saem impunes.
Eu sei que às vezes a vida não faz sentido, mas sei que tudo o que está a confundi-lo também está a mudá-lo. Tudo o que está a magoá-lo também está a curá-lo. Tudo o que está a sobrecarrega-lo também a ensiná-lo a como se comportar.
Eu gosto de pensar que para cada coisa má que acontece, algo bom vai encontrar o caminho para nós. Porque a vida não é para fazer sentido, não é suposto ter uma resposta final nem ter tudo planejado.
A vida não é para correr de uma certa forma ou de outra. Não é para ser preto ou branco. Vai sempre confundir-nos e apanhar-nos de surpresa. Vai sempre emboscar-nos com situações para as quais não estávamos preparados. Às vezes, pode ser demasiado para lidar e às vezes é lindo demais para esquecer. Às vezes, a vida vai estar do nosso lado e tudo se alinha perfeitamente. Às vezes, vai iludir-nos. Enganar-nos. Vai jogar os piores truques connosco.
Mas gosto de pensar que também sabemos adaptar-nos. Nós sabemos como mudar, crescer e evoluir para conseguir acompanhar a vida. Nós sabemos como cair, e como levantar. Nós sabemos como falhar, e começar de novo. Nós sabemos como recuperar dos contratempos mais difíceis. Nós sabemos como sobreviver.
A vida pode ser mais poderosa que nós, mas ainda sabemos como vencer. Nós sabemos como lutar. Nós sabemos como renascer.
Então, talvez só precisemos de parar um pouco. Parar de correr. Parar de correr atrás. Parar de tentar demais e de escolher sofrer por causa do que os outros nos fizeram passar ou do que a vida nos fez.
Talvez devêssemos parar de tentar dar à vida uma data, um prazo, e apenas aproveitar as lições. Aproveite a viagem. Divirta-se na sua jornada.”
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