Ser pai ou mãe solteiro é um desafio imenso, especialmente para quem enfrenta essa responsabilidade ainda jovem. Um pai de 23 anos, que assumiu a criação do seu filho sozinho, enfrentou esta realidade de forma intensa e, após dois anos, começou a questionar se seria a melhor pessoa para cuidar do menino. O jovem pai confessou sentir-se cansado, isolado e insatisfeito com a vida, ao ponto de considerar entregar o filho para adoção para que este pudesse crescer num lar mais estável.
A história começou quando o pai, então com 21 anos, insistiu para que a sua namorada não interrompesse a gravidez. Sendo cristão, ele acreditava que a vida do bebé deveria ser preservada e prometeu que assumiria total responsabilidade pela criança. Após o nascimento do filho, a mãe, que não queria ser mãe tão jovem, voltou para sua cidade natal, deixando o bebé sob os cuidados exclusivos do pai.
Durante os dois anos seguintes, o jovem pai dedicou-se completamente ao trabalho e ao filho. Porém, ele começou a sentir o peso da solidão e da falta de vida social. “Estou tão cansado e isolado do mundo. Meu único amigo é meu filho”, escreveu ele num desabafo online. A frustração crescia, alimentada pela estagnação na carreira e pela falta de tempo para se relacionar ou investir em si mesmo.
Embora ele tivesse um vínculo forte com o filho, a exaustão e o isolamento levaram-no a considerar que o menino poderia ter uma vida melhor com outra família. Ele temia começar a sentir ressentimento pela criança, algo que nunca quis para si ou para o filho. No entanto, a ideia de adoção dividia os seus sentimentos, uma vez que tanto ele quanto a avó paterna tinham um laço emocional profundo com o menino.
Quando decidiu partilhar o seu dilema numa rede social, o pai recebeu uma onda de reações. Enquanto alguns o criticaram, outros ofereceram apoio e conselhos úteis. Foi com essas sugestões que ele percebeu estar num “lugar obscuro” e que precisava de ajuda. Reconhecendo a gravidade da situação, o pai decidiu procurar terapia, juntar-se a grupos de apoio para pais solteiros e contratar uma babá para aliviar a carga diária.
Além disso, o pai decidiu contactar a mãe da criança na esperança de que ela pudesse reconsiderar a sua posição e, talvez, envolver-se na criação do filho. Apesar de não saber como ela reagiria, ele sentiu que era importante tentar. Aos poucos, ele começou a aceitar que poderia melhorar a situação sem recorrer a uma solução tão extrema quanto a adoção.
No seu último desabafo, o jovem pai mostrou-se mais otimista. Ele confessou que o amor pelo filho nunca esteve em questão e que acreditava ter sofrido de uma espécie de “depressão pós-parto”. A jornada desafiadora ensinou-lhe que pedir ajuda e encontrar alternativas era a melhor forma de seguir em frente.
Esta história é um lembrete poderoso de como a paternidade pode ser exigente, especialmente em situações de isolamento e exaustão. Se também acredita que histórias como esta merecem ser partilhadas, envie este artigo aos seus amigos e familiares. E, claro, não se esqueça de deixar a sua opinião nos comentários – o que faria nesta situação?