No seu novo livro autobiográfico, Azul até ao Fim, o antigo presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, faz revelações surpreendentes sobre quem deseja ter presente no seu funeral. Entre os nomes destacados, surge Fernando Madureira, conhecido como Macaco, antigo líder dos Super Dragões, juntamente com a sua mulher, Sandra Madureira, e a filha, Catarina. Pinto da Costa, de 86 anos, reforça a sua lealdade ao amigo, apesar das recentes polémicas que envolveram Madureira na Operação Pretoriano.
Pinto da Costa sempre defendeu Madureira publicamente, mesmo após a sua detenção. O ex-líder dos Dragões chegou a visitar o antigo chefe da claque na prisão, reafirmando a sua amizade e expressando solidariedade: “Achei-o revoltado, mas com força. Ele estava mais preocupado comigo do que com ele”. Esta forte ligação justifica o convite para o seu funeral, uma despedida que Pinto da Costa quer rodeada de amigos e pessoas leais.
No livro, o ex-dirigente revela outros nomes que deseja ao seu lado na cerimónia, como António Henrique, Pedro Pinho e António Oliveira. No entanto, a lista de quem não quer presente é igualmente longa, incluindo André Villas-Boas e vários ex-jogadores e dirigentes que, segundo Pinto da Costa, “prejudicaram a paz” dos seus últimos dias.
Na capa do livro, Pinto da Costa aparece apoiado num caixão com a bandeira do FC Porto, simbolizando o seu amor eterno pelo clube. Em declarações, ele explicou que pretende que o seu funeral seja “uma reunião de amigos” e não “um evento de hipocrisia”, sublinhando que será portista até ao seu último dia.
