Todos conhecemos as histórias de assassinos em série famosos, como Jack, o Estripador, mas quase ninguém fala de uma das maiores assassinas de todos os tempos, Elizabeth Bathory, também conhecida como a Condessa de Sangue, residente na Hungria nos anos 1560 a 1614.
Elizabeth Bathory – 16th century deranged serial #killer or victim of betrayal? – https://t.co/4judhbDGK2 pic.twitter.com/UVFjsIXbud
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A história de Elizabeth está envolta em mistério, não havendo certeza sobre o número de vítimas, mas suspeita-se que tenham sido mortas aproximadamente 650 meninas.
Aos 15 anos, Elizabeth casou com o Conde Ferenc Nádasdy, por razões de natureza política, mas como se tratava de um casamento arranjado, a jovem não se importou com a morte deste, na batalha contra o Império Otomano, no ano de 1604.
Depois da morte do Conde, o Castelo Nádasdy passou a ser controlado por Elizabeth, que fazia promessas de trabalho por forma a conseguir atrair meninas do campo para o castelo.
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Entretanto, as jovens iam desaparecendo sem vestígios, o que gerou rumores de possíveis crimes no castelo.
Então, os habitantes decidiram invadi-lo, e encontraram documentos que apenas reforçaram as suas suspeitas.
Segundo registos, algumas testemunhas encontraram o corpo das meninas, e Elizabeth foi sujeita a julgamento, sem oportunidade de apresentar defesa.
Elisabeth Bathory, la Contessa sanguinaria https://t.co/i4S1TCxeTs pic.twitter.com/43eDs50nDH
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Os empregados de Elizabeth foram interrogados e torturados até que finalmente confessaram ter mutilado e morto 80 meninas, e que Elizabeth despiu e prendeu muitas outras.
Não tendo como sair do local, as vítimas eram chicoteadas, feridas e mutiladas com facas, em sítios sensíveis como o espaço entre os dedos dos pés e das gengivas. Algumas eram colocadas em água a ferver, marcadas com ferro quente ou obrigadas a permanecer nuas na neve, com água gelada a ser despejada em cima delas.
Uma vez que as confissões resultaram de tortura, não há a certeza de que as acusações sejam, de facto, verdadeiras.
Porém, é praticamente dado como certo que Elizabeth torturou e assassinou jovens raparigas, e que para se manter bela e jovem eternamente, costumava banhar-se no sangue das vítimas e bebê-lo.
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— Rafael Ortale (@RafaSynn) March 27, 2017
Diz-se que durante a invasão dos habitantes, foi encontrado um diário nos aposentos de Elizabeth, onde constava o nome de mais de 650 vítimas.
Embora nem tudo bata certo na história, Elizabeth foi declarada culpada de vários crimes, e foi trancada numa cela sem janelas, com uma pequena abertura para deixar entrar os pratos de comida. Os cúmplices de Elizabeth foram queimados vivos, e Elizabeth morreu na cela passados 4 anos.
A história de Elizabeth, a Condessa de Sangue, já inspirou diversos filmes e obras literárias. Há quem defenda que a condessa foi vítima de conspiração, uma vez que havia interesses políticos à mistura, e que o julgamento foi pura estratégia.
Bathing in dragon’s Blood. ❣️🐉 pic.twitter.com/C58L0DqbRP
— red riding hood (@cjameson4211) May 16, 2017
Infelizmente, nunca se vai poder saber o que aconteceu verdadeiramente, mas Elizabeth ficará para sempre na história como uma mulher cruel e obsessiva.
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