Infelizmente, muitos incêndios graves têm ocorrido em Portugal, destruindo muita floresta, terrenos, casas, etc.
O mais grave é que muitos destes incêndios são originados por mãos humanas, mas depois quem sofre, para além do povo afetado, são os bombeiros, que estão sempre dispostos a ajudar tudo e todos.
Agora, surgiu uma polémica no combate que pode virar tudo do avesso. A verdade é que o Coronel João Manquito, vogal do Conselho Nacional da Associação dos Oficiais das Forças Armadas, decidiu publicar isto no Facebook:
“Parece impossível… No final do século passado, enquanto o combate aos incêndios florestais foi uma “Missão”, a Força Aérea Portuguesa operava os meios aéreos em Portugal, mas quando esse combate passou a ser um “Negócio” arrumaram-se os C-130, os kit MAFFS para os equiparem ficaram a apodrecer, os bombeiros exaustos, os meios de substituição não aparecem e… o flagelo continua.
Quais as vantagens? A centralização dos meios aéreos na Força Aérea com custos reduzidos para o erário público, bem como a poupança em termos de manutenção (dado o background existente) e uma logística dos meios incomensuravelmente mais rápida e operacional.
Parece que, conforme noticiado em 09jun2016, o MAI recusou entregar à Força Aérea, a gestão e operação dos meios aéreos de combate a incêndios, bem como os de emergência médica, optando por manter o atual estado de coisas, com várias entidades, várias frotas, cada uma no seu “interesse” e custos acumulados para todos, incluindo contratação dentro e fora do país.
Espanha, EUA, Grécia, Croácia, Marrocos, são exemplos de países onde os meios aéreos de combate a incêndios são operados pela Força Aérea local. Parece impossível…”
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