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Um vilarejo inteiro permaneceu no escuro durante 35 dias para salvar a vida de um pardal e os seus filhotes

Desde o início da quarentena, as pessoas têm passado muito tempo nas varandas e quintais, algumas com convidados alados que por lá passam, como papagaios, pardais e pombos.

Há quem instale estações de comida e água para os pássaros, mas na aldeia Pothakudi, em Sivaganga, Tami Nadu, na Índia, a população foi muito além para assegurar o bem-estar de uma ave fêmea e as suas crias.

A.Karuppuraja, um jovem estudante, reparou que um pardal tinha construído um ninho na central telefónica da vila que alimentava todos os postes de luz. “Quando a quarentena começou, vi um pássaro a encher a caixa com palha e folhas. Ao olhar melhor, também pude ver três pequenos ovos azul-esverdeados com manchas”, conta.

Então, A.Karuppuraja e os seus amigos uniram-se e decidiram proteger o ninho, falando com todas as famílias da pequena vila e pedindo que as luzes da rua fossem desligadas até os ovos chocarem.

“Alguns concordaram prontamente. Outros consideram estúpido desligar as luzes por um pequeno pássaro. Mas conseguimos convencer todos e toda a aldeia está sem iluminação pública há 35 dias”, conta um habitante de Pothakudi.

A vila inteira tem-se contentado com lanternas e telemóveis para ver no escuro. “Vamos limpar a caixa e restaurar a energia depois de os nossos queridos visitantes alados partirem”, concluiu.

Obrigado, moradores Pothakudi, por restaurarem a nossa fé na humanidade ao ajudar a natureza. São uma inspiração para todos nós.

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