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Vai nascer uma nova cidade na Margem Sul – com casas, hotéis e museus

Futuramente, Almada vai ganhar uma nova cidade entre o Monte da Caparica e a zona envolvente de Porto Brandão.

O projeto “Almada Innovation District”, que foi divulgado pela Câmara Municipal de Almada no dia 17 de março com as primeiras imagens previstas, promete uma cidade moderna, inclusiva e sustentável.

Cerca de ¼ dos aproximadamente 400 hectares da área de intervenção consistirá em espaços verdes. Fora isso, prevê-se a construção de 1000 habitações novas, espaços para empresas, hotéis, museus e até residências para estudantes.

O orçamento ronda os 800 milhões de euros, e maior parte do investimento vem de fontes privadas.

Segundo José Ferreira Machado, vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa, este projeto terá uma área “18% superior à zona de intervenção da Expo98”. Para além disso, não se trata apenas de um empreendimento imobiliário. “Não será um dormitório nem uma zona onde meramente se vai, nem um simples parque empresarial”, explicou.

Naturalmente, o processo de construção vai levar vários anos, mas estima-se que o impacto seja visível já durante a próxima década, e que serão criados 17 mil novos postos de trabalho ainda numa primeira fase.

“Este é um projeto estruturante para a afirmação de Almada enquanto polo de inovação e de criação de soluções de sustentabilidade inovadoras, assumindo também um papel de projeção de Portugal a nível internacional”, disse a presidente da Câmara Municipal de Almada, chamada Inês de Medeiros.

A autarquia acredita que o “Almada Innovation District” criará “uma nova centralidade dedicada à inovação, ao conhecimento e à tecnologia, por via de um projeto conjunto de diversas entidades públicas e privadas”.

Este projeto contempla também a criação de uma comunidade energética com produção própria, sustentável e neutra em carbono, assente no desenvolvimento urbano e em métodos e soluções de construção ecológicas. A área terá ainda ciclovias e linha de metropolitano.

A autarquia tem o contributo da Universidade Nova e outras empresas que pretendem investir no projeto, como a Rustik Puzzle, a SOSTATE, a Maia e Pereira, a Cooperativa de Ensino Superior Egas Moniz, a Emerging Ocean, a Rio Capital e a Fundação Serra Henriques.

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