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Última Hora! Poderemos estar perante o fim do cancro com esta incrível descoberta!

Os cientistas do centro de investigação norte-americano Houston Methodist Research Institute têm trabalhado muito na procura de remédios para o cancro. Recentemente, conseguiram curar os sintomas de cancro em ratos. Se tiverem os mesmos resultados em humanos, será muito provavelmente o fim desta doença!

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De uma forma resumida, o cancro metastático dá-se quando o tumor se espalha por outros órgãos. Para quem sofre deste tipo de cancro, a esperança média de vida está entre os 6 e os 24 meses. Com os resultados preliminares adquiridos dos trabalhos da equipa de cientistas liderada por Mauri Ferrari, esta esperança média de vida é aumentada, de acordo com o que aconteceu com os ratos que serviram de cobaias.

Metade das cobaias que sofriam de pulmão metastático em fase terminal foi tratada de forma convencional e a outra metade foi submetida aos tratamentos da equipa de Mauri. Os tratados de forma convencional morreram pouco tempo depois, os outros ainda ficaram vivos por mais 8 meses, o equivalente a 24 anos em termos humanos.

“Pode parecer ficção científica, como se tivéssemos penetrado e destruído a estrela da morte, mas esta descoberta é uma revolução. Inventámos um método que permite a nano partículas penetrarem dentro do cancro e libertar o medicamento nas células. Com este método de injeção de nano partículas conseguimos alcançar aquilo em que a quimioterapia, as vacinas e a radioterapia falharam”.

Resumindo simplificadamente, o método usado passa por esconder uma substância, denominada doxorrubicina, em cápsulas minúsculas de silicone. Como o cancro não consegue assumir que o silicone é algo que lhe pode atacar, estas cápsulas conseguem chegar às células. Chegando lá, a capsula rebenta, libertando o remédio diretamente na célula “má” e acabando com ela.

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Este pode ser o fim da expressão “sentença de morte” para descrever esta doença. Mauri Ferrari já estuda esta doença há 20 anos, e por ter tanto conhecimento sobre a doença não quer dar falsas esperanças a ninguém.

“Não quero fazer promessas falsas a milhares de doentes com cancro, mas os dados são estrondosos”, afirma Mauri.

O trabalho foi originalmente publicado na Nature Biotechonology.

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