Esta é a história de Tawny Nelson, uma mãe solteira de 4 crianças, residente no estado de Wyoming, nos EUA.
As coisas ficaram difíceis para Tawny a partir do dia em que o ex a abandonou, pois sempre que precisa ir urgentemente a algum sítio, tem de colocar os filhos no carro e sair.
Numa noite escura e chuvosa, Tawny precisou de ir fazer compras e o carro parou no meio da estrada, deixando-a assustada e sem saber o que fazer.
Felizmente, esta mãe solteira acabou por conseguir ajuda de forma inesperada, e teve de partilhar o sucedido no Facebook:
“A bateria do meu carro morreu. O meu telemóvel estava sem sinal. Eu não tenho nenhum familiar, logo estava sozinha. Desci e abri o capô, para me certificar de que a bateria não se tinha soltado. Não. Ao longo de duas horas, devo ter pedido a mais de vinte pessoas para me ajudar a fazer uma ligação com a bateria. Todos me ignoraram. Algumas nem mesmo um “não” me disseram, agindo como se eu não existisse. A minha filha de 5 anos estava a ter um ataque, o meu bebé estava a gritar, a minha filha de 2 anos a chorar porque tinha fome e a minha filha mais velha a tentar desesperadamente ajudar. Eu estava a chorar também, desesperada, sentindo-me a pior mãe do mundo.
Então, alguém bateu na janela do passageiro. Um senhor mais velho, com 74 anos, coxo, com uma bengala, estava do outro lado da janela. Eu abri a porta, e ele entregou-me um prato de tiras de frango, bolachas e garrafas de água. “Dê de comer às suas crianças e coma também, moça. Um reboque está a caminho e a minha esposa rapidamente chegará aqui para vos levar para casa”, disse o senhor. E realmente, ela chegou logo a seguir ao reboque e deixou-nos em casa.
Na manhã seguinte, o senhor voltou a minha casa com um mecânico, que trocou a bateria e o alternador, e arranjou a minha janela. Depois disto, o senhor foi embora e não voltou mais. Quando eu perguntei ao mecânico quanto devia, ele sorriu e disse-me que aquele senhor já tinha pago por tudo, e que o único pagamento que o senhor queria era que eu não desistisse e que continuasse a ser uma mãe maravilhosa.
Eu nunca chorei tanto na minha vida. As coisas estavam absolutamente horríveis, mais do que eu conseguiria explicar. E sem nem nos conhecer e sem saber a nossa situação, este homem gentil ajudou-nos de formas que nunca imaginará. O que ele fez trouxe-me de volta a fé quando eu estava prestes a desistir. Ele nem sequer aceitou um abraço. Eu nunca vou poder agradecer-lhe. Mas certamente espero que um dia eu faça por outra pessoa o que ele fez por mim.”
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