Esta é a história de Steve Dezember e Hope, um casal que se apaixonou no início de 2011. Steve convidou Hope para um jantar cozinhado pelo próprio, mas na altura de abrir a garrafa de vinho, Hope reparou que as suas mãos começaram a tremer bastante e teve mais dificuldades que o normal.
Como aquilo já tinha acontecido várias vezes, Steve chegou a consultar 7 médicos, mas nenhum soube diagnosticá-lo.
Então, 4 meses depois do encontro romântico com Hope, o jovem de 28 anos descobriu que sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA).
A causa da doença não é conhecida, mas sabe-se que provoca uma degeneração gradual das células nervosas da espinha dorsal. O resultado é a perda de capacidades como a fala, o andar, e finalmente todo o tipo de movimento.
Após saber disto, Steve sentiu que não podia perder tempo e pediu Hope em casamento. “Tens de ficar comigo, ouviste o que o médico disse”, disse-lhe Steve durante um passeio.
“Eu não vou a lado nenhum”, respondeu Hope, que aceitou casar com Steve, o que veio a acontecer passados 2 meses.
A partir daí, os dois resolveram aproveitar os anos que ainda lhes restavam sem grandes limitações, para viajar e divertir-se.
Então, passearam pelos EUA durante todo o ano de 2012, numa lua-de-mel de sonho para ambos.
Porém, a doença voltou a atacar no início de 2013, e Steve deixou de conseguir falar, perdeu 30kg e esteve à beira da morte duas vezes.
Steve teve de começar a usar cadeira de rodas, e tornou-se impossível viajar, pelo que o casal teve de regressar a casa.
“Quando o vejo, vejo-o tão bonito como sempre. Ele ainda é lindo. Já não faz a barba, está cabeludo, e eu gosto”, conta Hope, em relação à aparência de Steve, que está visivelmente magro e com barba e cabelo compridos.
Steve está praticamente imobilizado, mas a doença ainda não se apoderou da totalidade do seu cérebro, e ele ainda consegue comunicar recorrendo a um computador, no qual consulta a internet e se expressa através de uma voz de robot.
Hope decidiu deixar o seu emprego como psicóloga para estar junto do marido a tempo inteiro, e juntos criaram o projeto “Drive”, que junta o hobby de Steve à necessidade de dinheiro para cobrir as suas despesas médicas: ele troca quadros pintados por si por doações.
O quadro é colocado sobre o chão, e Steve mexe a sua cadeira de rodas elétrica de forma a criar desenhos coloridos e originais.
Esperamos que seja descoberta uma cura para esta doença devastadora, e que Steve possa sobreviver até lá.
PARTILHE!
