Curiosidades

“Quer conhecer o caráter de uma pessoa? Dê-lhe algum poder.”

Já ouviu falar na síndrome do pequeno poder? Trata-se de um transtorno de comportamento individual que corrói as relações sociais, em detrimento da satisfação de uma pessoa arrogante, autoritária e abusiva.

Os portadores desta síndrome costumam ter muito baixa autoestima, sentindo necessidade de humilhar o outro para se sentirem superiores.

Habitualmente, vivem inseridas em ambientes onde não se sentem enquadradas, e por isso reagem com agressividade a toda e qualquer perceção de ameaça.

A autoridade é algo que se conquista, resultante do reconhecimento de uma competência adquirida e desenvolvida. Já o autoritarismo é a instauração de um poder à força, fruto da incapacidade e a falta de recursos para gerir conflitos.

Lidar com pessoas com síndrome do pequeno poder é muito difícil, pois estas têm uma grande dificuldade em respeitar os limites da convivência. Se alguma vez se sentirem ameaçadas ou ofuscadas, farão de tudo para mostrar que são elas que mandam.

Aquilo que lhes escapa é que o verdadeiro poder verdadeiro vem do saber. Quanto mais se sabe, mais poder se tem. Tudo à volta desse saber depende do caráter e moral de quem o possui, da importância social daquilo que se sabe, do que vai ser feito com esse conhecimento, e ainda de como e com quem vai ser partilhado.

Atualmente, as relações de poder são construídas a partir de uma rede complexa de relações. O conhecimento tem sido incrivelmente democratizado, graças ao desenvolvimento tecnológico, e por isso qualquer pessoa dotada da capacidade de ler tem acesso a uma infinidade de informações, algumas pertinentes, outras fúteis.

Nunca foi tão fácil satisfazer uma curiosidade, sobre o que quer que seja, mas a verdade é que esse mesmo acesso livre ao conhecimento requer de todos nós muito mais responsabilidade. Hoje, precisamos de ser agentes das decisões tomadas. Por exemplo, de que adianta podermos eleger os nossos governantes se continuamos a não nos informar e consequentemente a escolhê-los irresponsavelmente?

A um nível mais pequeno, por exemplo, numa empresa, embora ela só funcione com a colaboração de todos, é preciso alguém numa posição de mediador das relações. Um líder respeitado, responsável por garantir que reina a organização, equilíbrio e produtividade. Sem uma liderança com valores e consideração pelos subordinados, só resta o caos.

O individualismo é o caos. Se cada um só pensar nos próprios interesses, estamos perdidos, e infelizmente é esse caminho que grande parte da humanidade tem escolhido. Haverá algo a fazer? A salvação está nas nossas mãos, mais do que nunca.

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