Inspiração

Professora não quer deixar aluna com paralisia cerebral fora da caminhada de turma – então, ela decide carregar a menina às costas

Esta é a história de Maggie Vazquez, uma menina de 10 anos que sofre de paralisia cerebral e precisa de um andarilho para se mexer.

“Ela tem um sentido de humor engraçado e peculiar. Adora trabalhar em livros de colorir bem detalhados e inicia alguns desenhos independentes. Ela também adora música e estar ao ar livre, mas os desafios motores tornam isso difícil”, diz Michelle, a mãe de Maggie.

Quando a turma de Maggie planeou um acampamento noturno na floresta, ficou claro que Maggie não poderia ir devido ao andarilho.

Mas Helma Wardenaar, a professora, não se conformava com isso – ela queria encontrar uma forma de ajudar Maggie!

Então, verificou se uma cadeira de rodas tradicional seria opção, mas infelizmente não era uma opção viável para os caminhos.

“Eu pensei em alugar um pónei, mas eles não são permitidos em caminhos pedestres. Ainda considerei aceitar uma multa caso fossemos apanhados, mas achei que seria um mau exemplo”, conta Helma.

 

Ainda assim, a professora recusou-se a desistir, e tentou contactar com grandes marcas para pedir ajuda… mas sem sucesso.

Passadas duas semanas, Helma encontrou uma mochila chamada “Free Loader”, uma mochila especial que podia ajudá-la a carregar Maggie às costas durante a caminhada.

Embora não fosse a ferramente mais barata ou confortável, valeu completamente a pena pois Maggie adorou a viagem.

 

“Nós vimos pegadas de veados, borboletas, pássaros, entre outras coisas. A Maggie cantou enquanto eu caminhava e escreveu uma música original sobre o acampamento e como é divertido o tempo que passamos todos juntos”, conta a professora.

Felizmente, os familiares e professores de Maggie não cessam a procura por novas formas de incluí-la nas atividades da escola.

 

“Algumas acomodações para estudantes com deficiência podem ser desafiadoras. Às vezes temos de admitir: não sabemos mais que fazer! A comunicação com os pais é fundamental nesse momento”, explica Helma.

Michelle, a mãe da pequena, está muito agradecida à professora por todo o esforço em incluir Maggie nas atividades.

“Eu realmente quero fazer a diferença”, diz a professora, mais que feliz em poder ajudar.

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