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Mural permaneceu imerso na água durante 42 anos e agora foi descoberto. Confira!

No Cárcamo de Dolores, encontra-se uma obra que o tempo guardou zelosamente durante aproximadamente 40 anos: “Água, a origem da vida na Terra”.

O autor do mural extraordinário foi Diego Rivera, que nele prestou homenagem a Tlaloc, o deus da chuva.

Situado na Floresta de Chapultepec, foi inaugurado em 4 de setembro de 1951 e fazia parte de um aqueduto de cerca de 62 km, um esforço para levar água potável do rio Lerma à cidade do México.

Alguns anos depois, Diego Rivera percebeu que o seu trabalho estava em perigo e que o material sofreria danos.

Em 1990, o Instituto Nacional de Belas Artes iniciou a restauração do local, para impedir o curso da água de lá chegar. Contudo, o plano foi interrompido e esquecido por décadas.

O desgaste devido à humidade e temperatura foi irreversível – houve oxidação e danos no verniz protetor, para além de descolamentos da camada pictórica.

Em 2010, o governo da Cidade do México interveio e uma peça sonora do artista Ariel Guzik foi integrada.

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