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Mulher adota jovem de 17 anos: “digam sim às crianças mais velhas também, todas merecem uma família”

Esta é a história de uma jovem que foi adotada aos 17 anos por uma família amorosa, depois de passar mais de 10 anos num orfanato.

Akyra Holstein foi adotada por Katie Holstein em Kentucky no final de setembro, após 3.739 dias a viver em 24 casas de acolhimento diferentes.

Então, Katie resolveu partilhar a sua experiência de adoção nas redes sociais, para sensibilizar as pessoas.

Aqui fica o seu lindo testemunho:

“Comecei o processo de obtenção de licença como mãe adotiva em janeiro de 2017. Eu queria ser mãe e estava cansada de esperar. Passados 8 meses, no dia 30 de agosto de 2017, recebi um e-mail a dizer que finalmente tinha sido aprovada. Então, da noite para o dia, tornei-me mãe pela primeira vez de um recém-nascido, de um bebé de 1 ano e outro de 2 anos. Foi aterrorizante ao início…

Ao longo dos 3 anos seguintes, acolhi 16 crianças e ajudei algumas famílias locais. Em janeiro de 2019, recebi outro pedido. A mãe da criança em questão, infelizmente, tinha uma história problemática, e quando recebi a chamada disseram-me imediatamente que o pequeno quase certamente acabaria por ser entregue para adoção. Nervosa, mas animada, aceitei. Os seus primeiros dias foram difíceis. Eu já tinha dois outros bebés barulhentos que eu amava, e a minha casa ficou ainda mais agitada.

O Tiny (“minúsculo” em inglês), como lhe chamamos, passou algum tempo com problemas de saúde na unidade de cuidados intensivos e era tão pequeno quando chegou até nós, daí a alcunha que lhe demos. Ele lutou muito naqueles primeiros dias.

No dia 18 de junho, finalmente recebemos a decisão final do tribunal: o Tiny era agora oficialmente Thomas Holstein. 

Já a Akyra, ou Okra, como lhe chamamos, foi uma surpresa total. A primeira vez que ouvi falar dela foi no dia 9 de março de 2019, quando recebi uma chamada da minha assistente social favorita. “Eu sei que você nunca acolheu uma adolescente, mas eu tenho aqui uma jovem incrível. Ela e a sua atual família de acolhimento só precisam de uma folga”, disse-me.

Eu queria ajudar, então disse que sim. O plano era que ela ficasse comigo até se formar, em cerca de 1 ano, e em seguida seguisse uma vida independente, ao abrigo de um programa estatal incrível, mas no final das contas ficou connosco.

Poucos meses depois de a receber, estávamos a brincar sobre o futuro dela e ela perguntou-me se eu já tinha pensado em adotar uma adolescente… e o resto é história, como dizem. A todos aqueles que querem adotar, eu digo: digam sim às crianças mais velhas também.

De certeza que ouvirá algumas histórias terríveis – nem tudo é fácil. Mas deixe-me dizer-lhe: vale tanto a pena. Toda a criança merece uma família. Cada uma delas. Mesmo aquelas que insistem que não porque estão quase crescidas. Especialmente elas.”

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