Histórias

Milionário descobre que a filha e os seus 4 netos estão a viver num carro há anos

Sergio Marcano não ficou nada feliz quando o seu mordomo lhe disse que o pastor Medina o esperava. Ele estava cansado depois de uma longa viagem e não estava com disposição para os sermões do homem ou pedidos de apoio da comunidade.

Então, acenou ao pastor com a mão impaciente. “Vamos, diga! O que quer desta vez?”, perguntou.

“Sr. Marcano, eu vi a Susan”, disse o pastor baixinho, e o coração de Sergio quase parou. A sua única filha tinha saído de casa há quase 15 anos, para nunca mais ser vista.

“A Susan? Onde? Quando? Como é que ela está?”, questionou Sergio ansiosamente.

“Eu estava na cidade a ajudar uma amiga que tem uma missão entre os sem-abrigo e vi-a lá”, disse o pastor.

“Ela era voluntária? Você disse-lhe que eu estava à procura dela?”, perguntou Sergio.

“Não. Ela não era voluntária, Sr. Marcano. Ela é sem-abrigo. Ela e os seus filhos estão a morar num carro”, disse o pastor Medina gentilmente.

Sergio ficou tão tonto que teve de se sentar. “Sem-abrigo? A minha Susan? As crianças?”, questionou horrorizado.

“Temo que sim. E ela nem me ouviu quando eu disse para ela voltar para casa”, disse o pastor.

“Mas porquê? Ela já não está com aquele falhado, pois não?”, perguntou Sérgio com raiva.

“O marido faleceu há 3 anos, Sr. Marcano. E ela disse-me que não levaria os seus filhos para uma casa onde o pai delas é desprezado”, explicou o pastor.

Sergio Marcano sentiu aquela velha e familiar onda de raiva percorrê-lo. Ao fim de 15 anos, Susan ainda o desafiava. Ele lembrou-se da cena no seu escritório e dos olhos firmes de Susan a olhar para ele enquanto ele reclamava.

“Grávida aos 16 anos, e do Garcia! Bem, ele já foi demitido! Nunca mais o verás esse homem!”, dizia Sergio.

“É meu bebé, papá. E ele é o homem que eu amo. Vamos casar-nos”, respondeu Susan, com voz trémula.

“Se casares com aquele homem, ficarás sozinha, Susan, estás a ouvir-me? Não há mais dinheiro, nada! Casas com ele e sais da minha casa”, gritou Sergio, furioso.

Susan olhou para ele com lágrimas nos olhos. “Eu amo-te, pai”, disse, virando-se para ir embora. Embora Sergio tenha colocado os detetives à procura dela, ninguém conseguiu localizá-la.

“Quantos filhos?”, perguntou Sergio ao pastor Medina. “Quatro. Três meninas e um menino. Lindas crianças”, respondeu-lhe este.

Sergio pegou seu telefone e cuspiu ordens para que o seu carro ficasse pronto. “Pastor, poderia vir comigo à cidade e levar-me até à minha filha?”, pediu baixinho.

O pastor acenou com a cabeça, e logo os dois se puseram a caminho. Quando finalmente chegaram, o pastor apontou para um estacionamento do lado de fora de um grande centro comercial.

Na outra extremidade havia uma caravana com uma barraca armada na parte de trás. O pastor Medina tinha dito a Sergio que quando o marido de Susan morreu num acidente de trabalho, a companhia de seguros recusou-se a pagar e o banco encerrou, então Susan levou as crianças e os seus poucos pertences para a velha caravana. Ela trabalhava no centro comercial como empregada de limpeza. Ela e os filhos usavam as casas de banho do centro e comiam as sobras nos restaurantes ao final da noite.

Ainda assim, ela conseguiu manter todas as crianças alimentadas, limpas e na escola. Quando os dois homens se aproximaram da caravana, ouviram vozes alegres e risos.

A menina mais velha, com cerca de 14 anos, riu enquanto fazia cócegas ao irmão com cerca de 7 anos. Então, pararam e olharam para Sergio e o pastor Medina. “Mãe! Aquele seu velho amigo pregador está aqui!”, gritou a jovem.

Uma voz familiar perguntou de dentro da tenda: “Pastor Medina?”. Então, Susan saiu e Sergio pôde ver o choque no rosto dela quando o viu ao lado do pastor.

“Pai?”, perguntou ela, e os seus olhos encheram-se de lágrimas.

Sérgio ficou surpreendido. A sua filha mal tinha 31 anos, mas parecia muito mais velha. O seu rosto estava cheio de preocupação e sofrimento, e as suas mãos endurecidas pelo trabalho duro.

“Susan. Olha para ti! Vê o que ele fez à minha princesa! Casaste com aquele falhado, mas o que é que ele poderia dar-te? Pobreza?”, perguntou o pai.

Susan abanou a cabeça e disse: “Ele amou-me, papá, e deu-me quatro lindos filhos. Ele morreu e eu não tinha para onde ir, mas fiz o que pude pelos meus filhos. Sempre amarei o pai dos meus filhos, pai, como sempre te amei”.

Sergio percebeu que as lágrimas escorriam pelo seu rosto. “Perdoa-me, Susan. Por favor, perdoa-me. Vem para casa, eu quero que todos vocês venham para casa comigo. Deixa-me ajudar-te a cuidar das crianças”, soluçou o pai.

Sergio abraçou a filha a chorar e soube que tudo ia ficar bem. Susan apresentou-lhe as suas três netas, depois colocou a mão no ombro do menino. “E este é o pequeno Sérgio”, disse.

“Deste-lhe o meu nome, depois do que eu fiz?”, perguntou, atónito.

“Eu amo-te, pai. Não acreditas?”, respondeu Susan, baixinho.

Naquela tarde, todos voltaram juntos para casa, e foi o início de uma vida melhor para todos eles.

O que podemos aprender com esta história? Devemos amar e aceitar os filhos incondicionalmente. Sergio ficou furioso com Susan por amar um homem pobre e cometeu o maior erro da sua vida que o levou a perder a filha..

Não julgue as pessoas pela sua riqueza ou influência: Sergio odiava o seu genro porque ele era pobre, mas era um marido amoroso para Susan e um pai dedicado.

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