No ano de 1943, os nazis espalhavam a guerra na Europa para difundir o império alemão, ocupando país atrás de país.
Desta forma, o holocausto ameaçava os judeus de todo o continente europeu, entre eles os da Polónia.
Michael Hochberg, com 4 anos na altura, vivia com a família no gueto judeu de Varsóvia, que estava a ser alvo de dizimação. Os seus pais já sabiam o que esperava todos os que eram levados pelos comboios que partiam praticamente todos os dias da cidade.
Certo dia, a mãe de Michael não conseguiu aguentar, e na esperança de conseguir salvar pelo menos o filho, atirou-o por cima do muro, para dentro da parte não-judia da cidade.
A mulher tinha feito planos com alguns guerreiros da resistência polonesa, que o levaram para um lugar seguro.
Então, Michael foi adotado por Rosalla e Josef Jakubowska, um casal católico, e pouco depois deu-se a Revolta de Varsóvia, que deixou a cidade devastada pelos ocupantes nazis.
Ainda hoje, Michael recorda-se de olhar pela janela e ver as chamas a iluminar o céu durante a noite.
#Nazis arrest & deport #Jews from the Warsaw Ghetto in Germany yr 1943, 70 yrs later we turn away displaced refugees #NoBanNoWall #Refugees pic.twitter.com/CJjJWa1Ck2
— Freemuslim (@FreemuslimDC) 1 de fevereiro de 2017
A família Jakubowska escondeu o filho adotivo durante dois anos, pelo que este raramente via a luz do sol.
Era demasiado perigoso sair à rua, por isso o casal só passeava com o menino depois de escurecer.
O casal era ativo na resistência e recusava-se a ceder aos nazis, sendo relembrados regularmente que quem estivesse a esconder judeus estava a colocar a família em risco.
Contudo, Rosalla e Josef fizeram questão de proteger Michael como se fosse um filho biológico.
No final da guerra, Michael continuava vivo devido à coragem da família adotiva, mas veio a descobrir que os pais tinham morrido num campo de concentração.
Rosalla e Josef queriam que Michael estivesse novamente com a família e levaram-no a um orfanato, onde alguns familiares que tinham sobrevivido o foram buscar.
Nos anos 50, Michael emigrou para Israel e começou a própria família, jamais esquecendo a família da Polónia que tinha feito tanto por ele.
Então, 70 anos depois da guerra, Michael descobriu que a filha do casal que o ajudou, Kristina, ainda se encontrava viva e residia em Varósvia.
Depois desta descoberta, Michael contactou-a e os dois combinaram encontrar-se em Nova Iorque.
Passadas décadas separados, Michael finalmente viu a sua “irmã mais velha”, e o encontro foi verdadeiramente emocionante.
Michael sempre se tinha referido a Kristina como a sua flor, e por isso fez questão de lhe levar um belo ramo de flores.
Veja o lindo momento no vídeo abaixo e PARTILHE!
