As relações com os sogros são conhecidas por serem particularmente difíceis – mesmo as pessoas que se dão bem com os seus acabam por discordar deles de vez em quando. Mas será que esta mãe foi longe demais?
Hoje em dia, as novas mães criam os filhos de uma maneira muito diferente do que no passado.
Antigamente, era considerado normal, ou pelo menos não anormal, fumar perto dos filhos, mas atualmente a maioria das mães nunca sonharia em fazer uma coisa dessas.
É compreensível que uma mãe não queira que outra pessoa fume perto do seu bebé, mas e quanto a fumar em algum lugar discreto e só depois entrar em contato com o recém-nascido?
Bom, foi precisamente esse o dilema desta mãe, cuja sogra fuma bastante. Ela sabia que a sogra não fumava ao pé do bebé, mas que ia sair para fumar e depois iria querer segurar nele.
Então, questionou-se se isso não seria prejudicial para o bebé, e resolveu pesquisar online. Resultado: ficou alarmada e decidiu implementar uma política que estabelece que, se a sogra fumar, tem de tomar banho e trocar de roupa antes de poder segurar a criança.
Parece extremo, mas também é difícil não simpatizar com a nova mãe. Muitas mães novas apenas querem o melhor para os seus bebés e esforçam-se ao máximo para mantê-las em segurança, mas é difícil imaginar as novas regras a ser bem aceites pela sogra.
Afinal, nada aconteceu a bebés de fumadores durante centenas de anos, e ir tomar banho e trocar de roupa é muito trabalhoso apenas para segurar num bebé.
Felizmente, a mãe preocupada escreveu a uma tia em agonia, a pedir conselhos sobre o que fazer.
A tia deu-lhe uma resposta longa, mas esta é a essência: como mãe, tem o direito de dizer aos outros como se comportarem com o seu bebé, e mesmo quando estão a visitar a sofra, não tem de ser menos rigorosa. Em suma, precisa de tentar explicar aos sogros que a sua recente política não tem como objetivo irritar ou ferir os sentimentos da sogra, mas sim proteger o bebé.
No final, a mãe está apenas a seguir conselhos de especialistas, preocupados com o fumo passivo, que pode permanecer na roupa de um fumante. Há evidências de que isso pode levar as crianças a desenvolver asma, infeções de ouvido, pneumonia e outros problemas de saúde.
Os especialistas também admitem que é necessário mais estudo sobre os riscos do fumo passivo, mas até que isso seja feito, certamente é melhor prevenir do que remediar, não?
Felizmente, a sogra conseguiu entender as preocupações da nora e ambas chegaram a um acordo que assegura que vão continuar a ser uma grande família feliz.
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