Emocionante

Homem homossexual e solteiro conseguiu adotar menina que morou sozinha no hospital durante 1 ano

Quando Pablo Fracchia soube que uma bebé chamada Mia tinha sido abandonada após sofrer uma perfuração intestinal, ele sentiu que tinha de se tornar seu pai.

Durante 2 décadas, Pablo, de 37 anos, dedicou-se a prestar socorro em situações de desastre. Ele lidou com enchentes na Argentina, um incêndio em Cromañón, a avalanche que devastou Tartagal e a crise de refugiados sírios no Líbano. No entanto, há 1 ano decidiu deixar tudo para trás para se tornar pai de uma linda bebé.

A vida de Mia teve um início difícil: com apenas 4 dias de vida, ela passou por uma experiência de quase morte e acabou por passar um ano inteiro num hospital em La Plata, Argentina, sem uma família para cuidar dela.

Pablo, que se formou em Serviço Social, tomou conhecimento da história de Mia e decidiu que ia tentar adotá-la. Nada foi fácil, uma vez que é homossexual e solteiro logo seriam uma família monoparental, mas ele sempre quis ser pai e lutou muito.

“Um dos obstáculos para eu sair do armário foi ter de aceitar que tinha de desistir do sonho de ter filhos. Eu queria ser heterossexual, isto fazia-me sentir muito culpado”, conta.

 

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Contando com ele, havia 5 candidatos para adotar a bebé de 1 ano e 10 meses, e os outros 4 eram casais heterossexuais.

“Primeiro, conversei com a minha família para perceber se eles estavam dispostos a ajudar-me. Todos disseram que sim imediatamente. Fui à entrevista com a minha mãe e eles disseram que me avisariam no dia seguinte. Depois fomos comer, sem muita esperança, para ser sincero. No entanto, a meio do almoço, o telemóvel tocou. Era da agência. Achei que tinha esquecido algum documento, mas era para me dizer que eu tinha sido o escolhido”, lembra Pablo.

Depois de receber a tão sonhada notícia, Pablo não conseguia parar de chorar. Ele estava pronto para ser pai e no dia seguinte conheceu a filha.

“Acho que nos apaixonámos instantaneamente”, disse ele. Ao fim de 2 semanas, Mia já estava instalada na casa de Pablo.

“Quando a conheci, ela não andava nem falava. Eu soube que ela quase morreu durante uma das cirurgias e que passou por todo o processo pós-operatório sozinha. Agora ela anda, fala, dança, brinca. Descobriu que pode descansar, porque tem alguém para protegê-la”, concluiu Pablo.

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