Histórias

Homem consegue recuperar da esclerose múltipla. Ganhou uma segunda oportunidade!

Em 2013, Stephen era um conhecido atleta local, sempre com energia para dar e vender. Ele participava em maratonas, fazia surf e montanhismo, e ainda praticava mergulho, que era a sua atividade preferida.

Infelizmente, em apenas 9 meses, tudo mudou. Stephen foi diagnosticado com esclerose múltipla, e de repente viu-se confinado a uma cadeira de rodas, sem poder andar. A esclerose múltipla é uma doença degenerativa incurável, que ocorre quando o sistema imunitário deixa de proteger o organismo e volta-se contra ele, atacando diretamente o cérebro ou a medula.

Assim, Stephen deixou de ser a pessoa independente e aventureira, e passou a precisar de alguém 24 horas por dia, para coisas tão básicas como comer e limpar-se.

“Foi uma deterioração muito dramática. É como se o meu corpo se tivesse rendido. A força foi-se e desabei no chão. Ali percebi que algo estava errado”, conta Stephen.

Os sintomas da esclerose múltipla diferem de paciente para paciente, sendo por isso difícil prever qual a primeira funcionalidade do corpo que será afetada.

Stephen perdeu a esperança de voltar a ter uma vida normal, até que Basil Sharrack, neurologista do hospital Royal Hallamshire, lhe propôs algo radical.

Sendo a esclerose múltipla provocada por um sistema imunitário defeituoso, o professor Basil, de Sheffield, Inglaterra, pensou em destruí-lo na totalidade e substituí-lo por um novo, usando células-tronco.

Tratava-se de um processo complexo e arriscado, que podia custar a vida de Stephen, mas este aceitou-a sem hesitar.

Então, as células-tronco saudáveis foram retiradas do seu corpo, seguidas do seu sangue e medula óssea. Depois, através de um tratamento de quimioterapia com altas doses, foi destruída a medula óssea defeituosa.

Por último, foram introduzidas células-tronco que criaram um sistema novo e completamente saudável.

Passados 9 dias, Stephen começou a realizar determinados movimentos que tinha deixado de conseguir no início do diagnóstico de esclerose múltipla.

“Após 9 dias, consegui mover conscientemente o dedo grande do pé. Não foi um espasmo nem uma reação a alguma coisa, foi uma decisão consciente minha. Naquele momento, senti que o meu corpo estava a começar a recuperar-se e que ia ser uma jornada incrível”, recorda Stephen, com emoção.

Ao fim de 2 anos do tratamento que ainda se encontrava em fase de testes, o cérebro de Stephen acabou por ficar sem qualquer mancha branca (indicador de inflamação ativa).

Embora ainda precisasse de cadeira de rodas, conseguiu reativar o seu certificado de mergulhador.

“Conseguir mergulhar de novo, 2 anos depois de ficar imobilizado e incapazes de me defender é transformador”, conclui Stephen.

Atualmente, Stephen consegue praticar o seu desporto preferido, mesmo tendo passados 2 duros anos a lamentar uma doença até então considerada incurável.

Stephen é a prova que há razão para ter esperança quando tudo parece perdido.

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