O caso que te vamos contar teve lugar numa fazenda em Buenos Aires, na Argentina, pertencente a Antonio Nievas. Durante uma caminhada pela propriedade, Antonio reparou em algo fora do comum próximo do leito de um rio. Tratava-se de um objeto preto e endurecido com quase 1 metro de comprimento, que se assemelhava a um ovo gigante.
Ao observar bem, Antonio ficou bastante entusiasmado com a possibilidade de ter encontrado um ovo de dinossauro e chamou uma equipa de cientistas.
Depois de terem analisado o objeto, concluíram que este era demasiado grande para ser um ovo de dinossauro, e que se tratava na verdade de um resto mortal de um gliptodonte.
O gliptodonte é um ser pré-histórico idêntico a um tatu gigante, e a sua espécie foi dada como extinta há aproximadamente 10.000 anos, depois do fim da idade do gelo.
Embora fossem bastante parecidos com os tatus, eram muito maiores e podiam chegar a atingir 3m de comprimento.
#Animal of the day:#Glyptodon, a #Xenarthra, went extinct 14,000 years ago & lived in #SouthAmercia.-by qNO pic.twitter.com/cGEhPGNsQs
— RADbugle (@RADbugle) 5 de outubro de 2014
Aquilo que Antonio encontrou era uma carapaça de um jovem gliptodonte, que deixou todos os investigadores bastante surpreendidos, pois estava extremamente bem conservada tendo em conta os seus 10 mil anos.
Através deste resto mortal, é possível ver o padrão da carapaça, constituída por milhares de placas ósseas.
De certeza que este homem, ao preparar-se para um passeio normal, não sonhava vir a encontrar uma coisa tão antiga e rara, que tanto jeito vai dar aos cientistas e a museus de história natural.
