Judith Nwokocha teve de passar por dois ciclos de fertilização in vitro para conseguir engravidar, e ficou em choque ao descobrir que estava à espera de gémeos.
Felizmente, a gravidez correu bem e os bebés nasceram de cesariana. Kamsi, do sexo masculino, pesava quase 3 kg, enquanto Kachi, do sexo masculino, pesava quase 2.
Ao ver Kachi pela primeira vez, todos estranharam porque a bebé era branca, ao contrário do irmão e os pais, todos negros.
“A primeira vez que a vi perguntei-me se a enfermeira me estava a entregar o bebé de outra pessoa. Esperei alguns segundos para que dissessem que tinha havido um engano, mas acabei por perceber que ela era mesmo minha filha”, conta Judith.
Ao ver Judith alarmada, as enfermeiras apressaram-se a explicar-lhe que simplesmente Kachi tinha nascido com albinismo.
“Eu digo-lhe sempre quão bonita ela é, porque é mesmo. Não a mudaria por um milhão de dólares, porque ela é perfeita para mim em todos os sentidos. O albinismo pode ter os seus desafios, mas estou a ensiná-la a ser forte e a superar tudo o que surge no seu caminho. Eu mostro a beleza do albinismo ao tirar-lhe fotos constantemente. Não tenho a certeza que ela esteja ciente da sua singularidade de momento, mas um dia saberá, e é minha responsabilidade educa-la e ensiná-la a amar-se a si mesma, aconteça o que acontecer”, concluiu Judith.
