Um dos problemas que se fazem sentir no Brasil relativamente à manutenção é o sistema precário de saneamento básico em caso de grandes chuvas.
No Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, o escoamento provoca muitos estragos, pois não é feito de forma adequada. Isto deve-se à quantidade de chuva aliada ao fraco sistema de esgoto e ao lixo que é frequentemente descartado nos sítios errados.
Resultado? A maior parte das sarjetas (ou bueiros) acabam por ficar entupidas, e consequentemente dão-se alagamentos que destroem ruas, casas e lojas.
Cansado da situação, Tiago dos Santos, sócio de uma empresa de moldes residente em Blumenau, Santa Catarina, desenvolveu uma tecnologia incrível, que filtra o lixo levado pela água da chuva até à rede de esgoto, evitando o entupimento das sarjetas.
Sempre que chovia intensamente, a sarjeta da rua da sua empresa ficava entupida e alagava a rua, causando danos nas habitações e lojas.
Ao procurar uma solução, Tiago descobriu que um modelo idêntico ao que tinha idealizado já estava a ser colocado em prática fora do Brasil.
Trata-se de um sistema bastante simples: um equipamento que faz de filtro, deixando a água passar, mas retendo os objetos sólidos. Assim, o lixo fica, enquanto a água é escoada na totalidade sem problemas.
Depois de estudar a opção, Tiago instalou o primeiro filtro na sarjeta da rua da sua empresa, e foi um sucesso.
Junto da sarjeta, deixou um bilhete com a frase “a água passa, o lixo fica e o rio agradece”, que espera que ajude as pessoas a ganhar consciência para que deixem de deitar lixo em locais impróprios para tal.
