Esta é a história de Kevin Harley, um homem que praticava exercício com regularidade e nunca teve problemas de saúde, mas teve um colapso repentino.
Certo dia, numa manhã de sábado, Kevin fez uma bebida energética pré-treino e foi para o ginásio. Passados 15 minutos na passadeira, ficou tonto, com suores frios e com dificuldade em respirar, pelo que foi levado para o hospital, acabando por acordar na unidade de cuidados intensivos na manhã de segunda-feira, após coma induzido.
Daphne, a mulher de Kevin, disse que foi a bebida energética que quase matou o seu marido, pois os médicos encontraram um líquido verde no estômago dele.
Segundo o Dr. Peter Weiss, cardiologista, a bebida foi um dos motivos para o colapso de Kevin, pois o nosso organismo trabalha 24 horas por dia, e de manhã produz mais adrenalina e cortisol, duas hormonas que aumentam a frequência cardíaca, e tomar bebidas energéticas quando o coração já está a trabalhar mais que o normal pode causar um problema cardíaco. Para além disso, Kevin ainda juntou a isso atividade física intensa, o que poderia mesmo ter sido fatal.
Felizmente, Kevin conseguiu recuperar por completo, mas por exemplo o marido de Cassondra Reynolds não foi tão sortudo. John Reynolds, um mecânico com um estilo de vida ativo, tinha feito exames de rotina há pouco tempo e não tinha sido detetado qualquer problema, quando um dia chegou a casa depois do trabalho com muita dificuldade em respirar.
John tinha sofrido uma paragem cardíaca, e acabou por morrer por acidente vascular cerebral. De acordo com o cardiologista chefe, o coração de John era muito forte, mas uma só bebida energética bastou para danificar o seu coração.
Na verdade, as bebidas energéticas são consideradas suplementos dietéticos, e os seus ingredientes não são regulamentados pela FDA. Algumas podem mesmo ter tanta cafeína como 100 chávenas de café, o que é realmente perigoso.
Agora, Daphne e Cassondra estão a fazer os possíveis para divulgar as suas histórias e chamar a atenção para os riscos das bebidas energéticas.
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