“Errar é humano”, e como quem conduz carros são os humanos, existe uma grande probabilidade de estes cometerem erros ao volante, podendo colocar a sua própria vida ou a de outros em risco.
Para ajudar a evitar situações perigosas, deixamos uma lista de erros a não cometer:
- Sentar numa postura incorreta
Um estudo alemão de 2009 revelou que aproximadamente 75% dos condutores têm uma postura incorreta, o que não só provoca dores musculares como também pode causar lesões graves no caso de o airbag ser acionado durante um acidente.
Deve regular a altura do banco, de forma a ter os olhos nivelados com o centro do para brisas e conseguir ler os avisos no painel do próprio carro. Apoie totalmente as costas na zona do encosto, para evitar que os joelhos estejam completamente estendidos. Mantenha a coluna direita e os ombros encostados ao banco nas curvas.
- Mão nas mudanças
Ter sempre a mão apoiada nas mudanças pode causar danos, uma vez que está sempre a sempre a ser exercida alguma pressão. Em particular nas mudanças manuais, esta ação pode resultar num desgaste muito mais cedo que o suposto. Recomendamos que mantenha sempre ambas as mãos no volante.
- Deixar o pé na embraiagem
Muitas pessoas têm o hábito de deixar o pé na embraiagem durante o tempo em que se encontram paradas, deixando o carro na primeira mudança para conseguir acelerar assim que o sinal fique verde. Esta ação não danifica a embraiagem em si, mas sim o rolamento de libertação responsável pela força da mola, que não foi feito para suportar um peso constante. Caso o rolamento se parta, a totalidade da embraiagem tem de ser trocada.
- Rodar o volante sem estar em movimento
Quando estamos parados, há uma tendência para mexer no volante para manter as mãos ocupada, mas só o devemos fazer quando há movimento, uma vez que força exercida sobre os elementos da barra de direção é bastante elevada nos momentos em que o carro não está a mexer. Quanto mais desgaste deste ocorre, maiores as probabilidades de o sistema de direção ficar danificado e ter de ser arranjado.
- Neve no teto
Se vive num local muito invernoso, deve ter o cuidado de retirar a neve do topo do carro, pois caso contrário está sujeito a uma multa, pois a neve pode cair sobre o para-brisas numa paragem brusca, e obstruir a visão do condutor.
- Calçado desadequado
Segundo um estudo de seguradoras feito em 2015, 25% das mulheres e 13% dos homens conduzem de chinelos por vezes, 1 em 4 pessoas confessa que já prendeu o chinelo no tapete do carro durante a condução e 1 em 5 admite que o pé já escorregou dos pedais. Normalmente, mesmo que possua seguro, este pode ser bastante reduzido ou mesmo negado em caso de acidente, se o condutor não se encontrasse a utilizar calçado próprio para conduzir.
- Deixar o motor ligado para aquecer
Algumas pessoas deixam o motor ligado durante o inverno para aquecer o interior do carro, ação considera ilegal em alguns países, que pode danificar o motor do carro. Quando o motor não se encontra a ser utilizado ativamente, leva mais tempo a aquecer, e o óleo no seu interior torna-se viscoso, não atingindo todos os pontos do motor que necessitam da sua lubrificação. Por sua vez, o combustível também engrossa, sendo preciso colocar mais.
- Objetos no painel
Ter objetos pequenos e soltos por cima do painel do carro é perigoso, pois estes podem sair disparados e magoar alguém caso se dê um acidente.
- Abrandar na descida
Caso abrande lenta e continuamente numa descida, vai estar a sobrecarregar os discos do freio e do pedal, obrigando-os a aquecer e desgastar-se mais depressa. Em vez disso, experimente abrandar menos frequentemente mas com maior firmeza, para deixar o freio arrefecer à medida que o carro desce. Pode também descer com o carro engatado, especialmente em estradas íngremes, e uma mudança mais baixa.
- Distrações
Segundo o Centro de Controlo de Doenças dos EUA, pelo menos 8 pessoas morrem nas estradas diariamente, e mais de 1160 ficam feridas em acidentes provocados por condutores distraídos. Muitas vezes, estes estão a mexer no telemóvel ou a falar com o passageiro, e o Centro considera os seguintes 3 tipos de distração: a visual, que consiste em tirar os olhos da estraga; a manual, quando se tira as mãos do volante; e cognitiva, ao deixar de prestar atenção.
- Marcha atrás
Fazer marcha atrás enquanto este ainda está a mexer-se para a frente resulta da reversão abruta da direção de rotação da caixa de mudanças. Isto provoca um desgaste nos eixos da engrenagem e faz ainda um som bastante desagradável.
Wer sich so ein schickes Auto leisten kann muss wohl nicht einparken können. Immerhin gabs ein Knöllchen 😁#mercedes #hamburg pic.twitter.com/SxUWGe9CTw
— Dirk (@Kopfcineast) May 23, 2017
- Calibragem dos pneus
Uma calibragem dos pneus baixa pode resultar num desgaste dos mesmos mais cedo que o suposto, num consumo aumentado do combustível e numa maior demora da paragem do carro ao abrandá-lo. Para além disso, o carro pode deslizar e derrapar mais facilmente, pois os pneus vão aquecer mais depressa.
- Não usar pisca
Muitas pessoas pensam que não é preciso ligar o pisca para indicar a direção que vai tomar caso não haja muito trânsito, mas este hábito é bastante errado e pode resultar em acidentes graves. Pelo sim, pelo não, utilize sempre as setas do seu carro.
- Trocar os pneus
Caso viva num local cujo clima requeira pneus sazonais, deve trocá-los ao início do verão e inverno. Se guarda os pneus em casa e os leva para trocar a um mecânico, deve certificar-se de que os prendeu bem e com segurança enquanto os transporta.
Veja o vídeo seguinte, que demonstra como os pneus soltos podem representar um grande perigo para os condutores e acompanhantes, apenas com o impacto de uma velocidade inferior a 50km/h.
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