Esta é a história de Kim Gantt, cujos documentos de adoção revelam que foi adotada por uma família americana com 3 anos de idade, mudando-se da Coreia do Sul.
Como era apenas uma criança nessa altura, não tinha grandes recordações, e sempre assumiu que os pais biológicos a tivessem abandonado.
Só ao fim de 55 anos descobriu a verdade: a família dela nunca a tinha deixado de amar e continuava à sua procura.
Kim resolveu partir para a Coreia do Sul para saber mais sobre as suas origens, e começou por visitar o orfanato onde tinha estado em pequena.
Então, descobriu que tinha estado em dois orfanatos diferentes e não tinha registos hospitalares de nascimento, pois nasceu em casa.
Após seguir o conselho de um polícia para fazer um teste de DNA, ficou a saber que era 100% coreana, o que contradizia a sua teoria inicial de ser fruto de uma relação fugaz entre um soldado americano e uma mulher natural da Coreia.
Passados meses da sua primeira visita à Coreia, Kim recebeu um e-mail do departamento policial onde tinha feito o teste de DNA, a informá-la que tinham encontrado uma correspondência com o DNA de outras duas pessoas, chamadas Labangnyeo Jon e Yuman Jang.
O casal apresentou o seu DNA em 2014, porque queria muito encontrar a filha biológica Mi Kyung, desaparecida há 50 anos. Era Kim!
Este ano, Kim voltou para a Coreia com o objetivo de conhecer os pais biológicos e os seus três irmãos mais novos.
A momento em que se voltaram a ver foi muito emocionante, pois Kim estava muito nervosa mas no final sentiu-se totalmente acolhida e amada de imediato. Durante o reencontro, a irmã mais nova de Kim fez de intérprete entre ela e os pais.
Por fim, Kim descobriu o que tinha acontecido realmente. Ela não tinha 3 anos quando desapareceu repentinamente, e sim 5.
Certo dia, Kim estava em casa com o avô, uma vez que a mãe trabalhava em Seul, e saiu de casa. O avô não conseguiu encontra-la, e em vez de admitir isso, disse a todos que ela tinha morrido.
Contudo, o casal não acreditou nele e nunca perdeu a esperança de rever a filha. “Acho que era mais fácil dizer que eu estava morta do que admitir que perdeu a filha de outra pessoa. Mas não sei quando os meus pais realmente perceberam que eu não estava morta”, disse Kim.
