Não há casal que nunca tenha discutido, pois é normal haver divergências entre duas pessoas que passam muito tempo juntas, mesmo quando estas se respeitam.
Esta é a história de Ashley Murrell, uma mulher de 33 anos com 3 filhos, casada com Mikey, um homem de 36 anos que trabalhava muito.
Certo dia, Ashley discutiu com o marido por este trabalhar demasiado, pois tinha feito um turno de 16 horas, e fê-lo dormir no sofá, longe de imaginar que aquela seria a última vez que estaria a falar com ele. Infelizmente, apercebeu-se da pior forma que nunca se deve ir deitar zangada com as pessoas que ama.
Na manhã seguinte, Ashley encontrou Mikey morto, e acabou por descobrir que ele tinha andando a trabalhar horas extraordinárias para a conseguir levar a Praga no seu aniversário.
Segundo a autópsia, Mikey morreu engasgado enquanto dormia, e depois de tudo isto, Ashley deixou o seu testemunho sentido:
“O Mikey era tão atento, sempre que entrava numa sala e via alguém infeliz, era o primeiro a tentar animar a pessoa. Ele amava a sua família e queria que os filhos tivessem tudo o que ele não teve e trabalhou muito para isso.
Ele fez turnos de 16 horas por dia para poder ter como nos levar à Disneylândia todos os anos. Ele estava tão exausto, mas fez tudo para nos ver sorrir… Estava sempre cansado e a sua saúde estava a pagar por isso.
Quando ele voltou, nós discutimos. Eu nunca o tinha visto tão cansado. Eu não aguentava vê-lo assim, e sinto muito. Estava exausta. Disse-lhe para ele dormir no sofá, que era estúpido, que não o queria ver mais.
Eu sinto-me tão culpada. Estou furiosa comigo mesma por o obrigar a dormir no sofá. Ainda é difícil aceitar que as minhas últimas palavras para ele tenham sido de raiva.
Perder o Mikey mudou a minha visão da vida. A vida é muito curta para ir para a cama com raiva e não aproveita cada momento com a família.”
Uma grande lição de vida que merece ser partilhada. De facto, devemos sempre fazer questão de fazer as pazes com as pessoas que amamos, pois nunca sabemos quando é a última vez que as vamos ver.
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